A comitiva brasileira, com mais de cem pessoas, foi a mais expressiva entre os grupos que formaram o público de 1,2 mil pessoas no 37º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho, público recorde na história do evento, que ocorre anualmente. Além de participar do congresso – encontro voltado a pesquisas – o Brasil foi representado também na 12ª Assembleia Geral da Organização Mundial da Vinha e do Vinho (OIV), que define diretrizes para o setor. Os dois eventos foram realizados em Mendoza, na Argentina, entre os dias 10 e 14 de novembro.
Para o presidente do Sindicato da Indústria do Vinho do Rio Grande do Sul (Sindivinho), Gilmar Pedrucci, a divulgação dos números do mercado mundial tem uma importância fundamental para o planejamento de ações. “De cada cinco garrafas de vinhos tranquilos e espumantes consumidas no mundo duas são importadas, então existe um comércio global bastante aquecido. Isso é um bom sinal para a indústria brasileira, que pode buscar novos mercados”, afirma, considerando-se que o consumo de espumante brasileiro cresceu 40% nos últimos 10 anos. Nos últimos anos, a Europa reduziu seus vinhedos em 400 mil hectares, em função do excesso de produção. O estudo divulgado pela OIV destaca ainda que, em 2013, o famoso espumante da região de Champagne, na França, cresceu apenas 3%, enquanto, no mesmo período, o produto brasileiro teve incremento de 7%.
Fonte: http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,720267,Congresso_da_OIV_aponta_caminho_promissor_para_vitivinicultura_brasileira,720267,6.htm