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Unipampa recebe mais uma avaliação sensorial de certificação dos vinhos da IP Campanha Gaúcha

Na última terça-feira (16/04), o Campus Dom Pedrito da Unipampa recebeu a XII Avaliação Sensorial de Vinhos da IP Campanha Gaúcha. A parceria entre a Associação de Produtores de Vinhos Finos da Campanha Gaúcha e a UNIPAMPA já tem algum tempo,  e desde a primeira edição (em outubro de 2020), as avaliações sensoriais ocorrem no Campus Dom Pedrito. As avaliações são coordenadas pelo Prof. Marcos Gabbardo, com apoio do enólogo Wellynthon Cunha, e são realizadas no Laboratório de Análise Sensorial. O serviço dos vinhos é realizado por estudantes de Enologia. Na última, o serviço foi realizado pela estudante Rosario Suárez.

Os vinhos da Campanha Gaúcha têm selo de procedência desde 2020

Assim como outras regiões vitivinícolas, a Campanha Gaúcha possui um selo de indicação geográfica (IG), que no Brasil, pode ser representado através de uma Identificação de Procedência (IP) ou por uma Denominação de Origem (DO). Nesse caso, a Campanha possui, desde maio de 2020, uma Identificação de Procedência (IP), denominada “IP Campanha Gaúcha”, que representa o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço (redação dada pela Lei da Propriedade Industrial (nº 9.279/1996)). Para obter esse selo, os vinhos precisam atender a um padrão de qualidade físico-química e sensorial.

Como funciona a Avaliação Sensorial?

Cada avaliação conta com 07 (sete) avaliadores, todos profissionais em enologia, representantes de vinícolas da região e de instituições públicas parceiras (nesse caso, enólogos e professores da UNIPAMPA). Ao avaliador, é informado se o vinho é varietal ou assemblage, a safra, a categoria em que se enquadra e um código de 3 números aleatórios. Após avaliar as características visuais, olfativas e gustativas, cada avaliador atribui uma nota final, e decide pela “recomendação” ou “não recomendação” da amostra para receber o selo da IP Campanha Gaúcha. A partir de 04 (quatro) recomendações, o vinho pode ser certificado com este selo de qualidade.

Fotos: Laura Teixeira, gestora da Associação Vinhos da Campanha Gaúcha (instagram @vinhoscampanhagaucha)

Campus Dom Pedrito recebe Avaliação Sensorial dos Vinhos da IP Vinhos da Campanha

Dentro das avaliações previstas para obtenção do selo de Indicação de Procedência dos Vinhos da Campanha, a Análise Sensorial é uma etapa importante e acontece no Laboratório de Análise Sensorial da UNIPAMPA, sob coordenação do Prof. Marcos Gabbardo desde o ano de 2020.

No dia 5 de abril ocorreu a primeira degustação do ano de 2023, definindo os primeiros vinhos que estão aptos a receber o selo de indicação, o painel de degustação foi composto por representantes das vinícolas e também servidores (professores e TAE) da Unipampa. O serviço do vinho foi realizado pelo estudante Pedro Bertol.

 

Diretório Acadêmico WVCN participa de ações de divulgação do Curso de Enologia

O Diretório Acadêmico Wilson Valente da Costa Neto, representando o Curso  de Enologia, têm participado de diversas ações de divulgação do curso junto à comunidade.

As ações englobam desde a participação de eventos organizados por terceiros, como o “Quem é o responsável pelo seu futuro?”, organizado pelo Sebrae que teve como público alvo os estudantes do ensino médio das escolas públicas e privadas de Dom Pedrito, até a ocupação de espaços públicos com material de divulgação do curso junto à comunidade.

Excelente iniciativa!

5º Jantar de Hamonização

Unipampa realizará a 5ª edição do Jantar de harmonização, em parceria com o restaurante Cumbuca e com a associação de produtores rurais de Dom Pedrito, através do projeto Conhecendo o Vinho, coordenado pela Prof. Renata Zocche, será realizado no dia 22 de outubro no restaurante Cumbuca.

 

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Fotos do primeiro jantar de Harmonização (2011)

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Convite do segundo jantar de Harmonização (2012)

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Fotos do segundo jantar de Harmonização (2012)

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Foto do Terceiro jantar de Harmonização (2013)

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Fotos do quarto jantar de Harmonização (2014)

 

XV Congresso Latino-Americano de Viticultura e Enologia

O XV Congresso Latino-Americano de Viticultura e Enologia, será realizado juntamente com o XIII Congresso Brasileiro de Viticultura e Enologia de 3 a 7 de novembro de 2015, em Bento Gonçalves – RS. Serão apresentados trabalhos nas áreas de Viticultura, Enologia e Economia Vitícola. Foram submetidos 370 trabalhos para o congresso.

Os trabalhos ainda estão sendo corrigidos e os resultados estão sendo divulgado parcialmente, o curso de Enologia já tem diversos trabalhos aprovados em diferentes áreas da viticultura e da enologia.

 

Site do Evento:

http://www.clavecongres.com/

37º Congresso Mudial da Vinha e do Vinho em Mendoza conta com participação de Comitiva brasileira

A comitiva brasileira, com mais de cem pessoas, foi a mais expressiva entre os grupos que formaram o público de 1,2 mil pessoas no 37º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho, público recorde na história do evento, que ocorre anualmente. Além de participar do congresso – encontro voltado a pesquisas – o Brasil foi representado também na 12ª Assembleia Geral da Organização Mundial da Vinha e do Vinho (OIV), que define diretrizes para o setor. Os dois eventos foram realizados em Mendoza, na Argentina, entre os dias 10 e 14 de novembro.
Para o presidente do Sindicato da Indústria do Vinho do Rio Grande do Sul (Sindivinho), Gilmar Pedrucci, a divulgação dos números do mercado mundial tem uma importância fundamental para o planejamento de ações. “De cada cinco garrafas de vinhos tranquilos e espumantes consumidas no mundo duas são importadas, então existe um comércio global bastante aquecido. Isso é um bom sinal para a indústria brasileira, que pode buscar novos mercados”, afirma, considerando-se que o consumo de espumante brasileiro cresceu 40% nos últimos 10 anos. Nos últimos anos, a Europa reduziu seus vinhedos em 400 mil hectares, em função do excesso de produção. O estudo divulgado pela OIV destaca ainda que, em 2013, o famoso espumante da região de Champagne, na França, cresceu apenas 3%, enquanto, no mesmo período, o produto brasileiro teve incremento de 7%.

Fonte: http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,720267,Congresso_da_OIV_aponta_caminho_promissor_para_vitivinicultura_brasileira,720267,6.htm

 

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Mais próxima a Indicação de Procedência para os Vinhos Finos da Campanha Gaúcha

O trabalho da tarde de Quinta-Feira (07/05), que foi realizado até por volta das 17h30, teve como mote central as questões centradas nos Desenvolvimentos Tecnológicos para a Vitivinicultura da Campanha, iniciando com o doutor em Desenvolvimento Rural e coordenador da Recivitis (Rede de Centros de Inovação em Vitivinicultura), José Fernando da Silva Protas. Ele atualizou as informações em relações às questões de pesquisa em âmbito nacional, bem como sobre os recursos utilizados e explanou sobre a situação de dificuldades financeiras que levaram o Ministério da Ciência e Tecnologia a não destinar, pelo menos até agora, recursos para vários projetos que estão listados. Protas também mencionou o Comitê de Fruticultura da Metade Sul, assim como fez um breve histórico dos seminários promovidos em parceria com o comitê e os desdobramentos registrados ao longo dos anos.
A seguir, palestrantes começaram a realizar suas explanações, iniciando pela doutora Maria Emília Borges Alves, da Embrapa, que apresentou uma análise a respeito do clima de Sant’Ana do Livramento e região, enfocando os dados disponíveis para isso. Na sequência, o pesquisador Hamilton Justino Vieira, da Epagri de Santa Catarina apresentou a plataforma de monitoramento climático Agroconect, que desde janeiro deste ano está disponível para todos produtores e cidadãos dos três estados do Sul.
O evento teve continuidade com uma série de mini palestras que enfocaram todos os elementos pertinentes a solo, cultivos, cultivares, implantação de pomares, entre vários outros aspectos de pesquisa e as conclusões – totais e parciais – dos estudos desenvolvidos até agora, os quais servem como elementos embasadores para o projeto IP Campanha.

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Fonte: http://www.aplateia.com.br/VisualizarNoticia/9628/mais-proxima-a-indicacao-de-procedencia-para-os-vinhos-finos-da-campanha-gaucha.aspx

PARTICIPAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENOLOGIA NA XX AVALIAÇÃO NACIONAL DE VINHOS – SAFRA 2012

            O Curso de Bacharelado em Enologia do Campus Dom Pedrito da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) esteve presente no dia 29 de setembro na XX Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2012, representado pelo Coordenador do Curso, professor Wilson Valente da Costa Neto, e pelos acadêmicos Ângela Pereira Dachi, Camila Franco Broilo, Cristiane Risso, Eveline Martins Vargas, Mayara Liani Machado Dias, Lucas Martins Simões e Silvia Tiburski, o evento é promovido pela Associação Brasileira de Enologia (ABE) em Bento Gonçalves (RS), e é considerado o maior do mundo no gênero.

A safra de uvas do ano de 2012 é considerada por muitos viticultores do Rio Grande do Sul como a melhor dos últimos tempos, deste modo, espera-se a oferta de vinhos a serem lembrados para os próximos anos.

 Mas para que se configure verdadeiramente uma tendência, o evento, que desde 1993 serve como parâmetro para avaliação dos vinhos brasileiros, este ano foi realizado a partir da seleção prévia de 387 amostras inscritas por 70 vinícolas de sete estados brasileiros distribuídos nas categorias Branco Fino Seco Não Aromático (I) – 54 amostras; Branco Fino Seco Aromático (II) – 29 amostras; Tinto Fino Seco ( III ) – 206  amostras; Tinto Fino Seco Jovem (IV) – 15 amostras; Vinho Base para Espumante (V) –  83 amostras.

O número de amostras por variedade foi o seguinte: Categoria I: Chardonnay – 38; Peverella – 1; Pinot Grigio – 1; Chenin Blanc – 1; Riesling Itálico – 9; Viognier – 4. Categoria II: Gewürztraminer – 4; Malvasia – 2; Moscato Branco – 8; Moscato Giallo – 5; Moscato Bianco R2 – 4; Sauvignon Blanc – 6. Categoria III: Alicante Bouchet – 1; Ancellotta – 10; Arinarnoa – 1; Cabernet Franc – 10; Cabernet Sauvignon – 61; Carménère – 1; Malbec – 4; Marselan – 10; Merlot – 52; Montepulciano – 1 Nebbiolo – 1; Petit Verdot – 1; Pinot Noir – 1; Pinotage- 2; Rebo – 1; Refosco – 1; Shiraz ou Syrah – 2; Tannat – 38; Tempranillo – 3; Teroldego – 3; Touriga Nacional – 2. Categoria IV: Gamay – 1; Cabernet Sauvignon – 1; Merlot – 3; Pinot Noir – 8, Shiraz ou Syrah – 1; Tempranillo 1. Na Categoria V participaram vinhos varietais ou de corte das variedades Chardonnay, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Chenin Blanc, Gewürztraminer, Malbec, Merlot, Montepulciano, Nebbiolo, Pinot Noir, Pinotage, Prosecco, Riesling Itálico, Riesling Renano, Semillon, Trebbiano e Viognier.

A seleção das 16 amostras apreciadas pelo público do evento foram previamente avaliadas em 16 sessões, entre os dias 10 a 31 de agosto de 2012, no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho, sempre às 9:30 h. Participaram da avaliação 120 enólogos, todos com experiência em degustação, divididos em 4 grupos  (4 sessões/grupo), com cerca de 30 degustadores/cada sessão. As amostras foram degustadas às cegas, informando-se aos degustadores somente a categoria (grupo) do vinho – sem mencionar o nome da variedade.  Diariamente eram degustadas, aproximadamente, 27 amostras.  Foi empregada a ficha da O.I.V e União Internacional dos Enólogos, a qual atribui notas em uma escala de 0 a 100 pontos. Para a composição da nota final foram consideradas um total de 10 variáveis, associadas ao Aspecto (Limpidez, Tonalidade), Olfato (Intensidade, Nitidez, Qualidade), Paladar (Intensidade, Nitidez, Qualidade, Persistência) e Avaliação Global. Os vinhos foram servidos nas temperaturas de 10oC (brancos e base para espumantes), 17oC (tintos). A seleção dos 30% melhores vinhos, correspondente a cada categoria, foi feita de acordo com a mediana; para desempate, a média aritmética seguida pelo desvio padrão. Importante salientar que as notas finais de cada vinho foram obtidas a partir do cálculo de 26 a 30 notas (conforme o grupo), o que atribui uma excelente robustez aos resultados. Foi empregado o sistema computadorizado de coleta de dados, com processamento e emissão de relatórios.

“Devido às características únicas do Curso de Bacharelado em Enologia, a participação dos acadêmicos neste evento auxilia na construção do conhecimento, pois trata-se de uma oportunidade de exercitar a análise sensorial e confrontar os seus resultados com a avaliação da equipe técnica de enólogos que realiza o evento.” Destaca o Coordenador Wilson.