Seminário Integrador do Estágio

Aconteceu no dia 04 de maio de 2013 o Seminário Integrador do Estágio do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas.  O objetivo da atividade é possibilitar o diálogo, a problematização e a reflexão dos estagiários sobre as demandas educacionais na contemporaneidade, dos desafios que precisam ser superados e que a partir da experiência vivida em sala de aula como educadores, possam delinear estratégias de ensino condizentes com a realidade.Segundo o Coordenador de Estágio, “é necessário pensarmos o estágio como uma atividade central na formação dos professores e que o compreendamos, inclusive, como um período de permanente reflexão sobre as práticas que desenvolvemos, mediadas pela discussão dos diferentes significados que os conhecimentos de ciências e matemática assumem na sociedade contemporânea.”No Seminário, estiveram presentes as estagiárias da área de Matemática: Maria Helena Dias, Monique Azambuja e Cristiane Hubert; e da área de Química: Lisiane Morais, Jeneffer Branco, Cassia Soares, Camilla Monteiro e Amanda Garcia. Participaram também do encontro as orientadoras dos estagiários: a Profa. Ângela Hartmann (área Matemática), a Profa. Caroline Wagner (área Química) e a Profa. Karine Halmenschlager (área Física), além do Coordenador Geral dos Estágios, o prof. Daniel da Silva Silveira.

 

 
 

Visita à Comunidade do Quilombo Cambará e ao Acampamento Indígena da BR 290

Acadêmicos das turmas de sexto e oitavo semestre, de 2012, da Licenciatura em Ciências Exatas, visitaram no sábado, dia 27/04/13, a comunidade Quilombola Cambará e o Acampamento de Índios Guarani, ambos situados às margens da BR 290, a cerca de 70 quilômetros da cidade de Caçapava do Sul.

A comunidade de Quilombo Cambará é formada por, aproximadamente, 340 famílias, moradoras em casas simples às margens da rodovia. Os  primeiros  negros  libertos  fixaram-se na  região,  no  inicio  do  século  XIX, muito antes da assinatura da Lei Áurea, em 1888. O grupo foi recebido, primeiramente, pela Sra. Maria Teresinha dos Santos (78 anos), que contou um pouco da sua história familiar, de como muitas vezes foi difícil ter o que comer e vestir. As casas, feitas de pau a pique, desmanchavam-se toda vez que chovia forte, sendo necessário reconstrui-las com barro. Atualmente, a maior parte delas é feita de alvenaria. A segunda pessoa entrevista foi a presidente do Quilombo Cambará, a Sra. Beloni Lopes da Silva (63 anos), que contou algo das conquistas alcançadas pelo quilombo nos últimos anos e as melhorias feitas graças ao Programa Cultura Negra e outros.

A segunda parte da visita aconteceu no Acampamento Indígena, onde o grupo foi recebido pelo vice-cacique, Sr. Albino Gimenes (37 anos), morador há 23 anos no local. Ele contou que as famílias aguardam a autorização para transferência para uma área de 222 hectares, situada a sete quilômetros dali, e que está em negociação com a Funia desde 1997. O vice-cacique contou um pouco dos costumes do grupo e de como fazem o artesanato vendido às margens da rodovia e composto por pequenos animais de cortiça e cestos de taquara (bambu). Falou da língua guarani, revelando que a língua portuguesa só é ensinada às crianças quando elas completam dez ou doze anos. Outro costume interessante é que os bebês só recebem nome aos dois anos, quando passam por um ritual de apresentação formal à tribo.

A visita constituiu parte das atividades desenvolvidas no componente curricular Etnociência, que tem por objetivo estudar os sistemas de conhecimento de povos indígenas brasileiros e ameríndios, africanos e das civilizações orientais para examinar seu potencial explicativo e a sua inserção na Educação Básica. Participaram da visita os acadêmicos: Daniane Almeida Stock, Fernando Oliveira Machado, Lisiane Moraes de Assis, Jackeline da Rosa Moreira, Fernanda pergher Campos, João Carlos Osório, Tiani Chaves Oliveira e Graciela Freitas Constante. Os acadêmicos foram acompanhados pela Profa. Ângela Maria Hartmann.

II Fórum da Licenciatura em Ciências Exatas

A noite do dia cinco de março de 2013, foi um momento de avaliação do curso de Licenciatura em Ciências Exatas. Na oportunidade, foi realizado o II Forum da Licenciatura, idealizado a partir do tema: “Avaliando e problematizando o curso a partir do PPC”. O evento, que reuniu vários docentes e acadêmicos, aconteceu no auditório do campus

A título de preparação para o Fórum, os acadêmicos foram convidados a completar a frase: “O curso de Licenciatura em Ciências Exatas poderia ser melhor se…” e propor questões formuladas a partir das dúvidas surgidas durante leitura do PPC.  Essa etapa de preparação para o Fórum foi realizada a distância, uma semana antes do evento, com os licenciandos entrando no ambiente virtual do curso (Moodle/Unipampa) e postando suas avaliações e dúvidas.

Após a sessão de abertura, que contou com a presença do diretor do campus, Prof. Marco Antonio Hansen, e da coordenadora acadêmica, Profa. Aline Lopes Balladares, a Profa. Ana Lúcia Teixeira e o Prof. Rafhael Werlang iniciaram a leitura dos comentários e questões postados, que foram projetados em uma tela para serem vizualização pelos presentes. As questões colocadas pelos acadêmicos foram respondidas pelo coordenador do curso, Prof. Márcio Martins e pelos professores presentes: Prof. André Alvarenga, profa. Anelise Schmidt, Profa. Ângela Maria Hartmann, Prof. Daniel da Silva Silveira, Prof. Karine Halmenschlager, Prof. Osmar Giuliane e Profa.  Zilda Vendrame.

Os questionamentos e sugestões dos acadêmicos centraram-se nos estágios, nas atividades complementares de graduação e no perfil de formação do egresso. A atuação dos professores foi elogiada pelos acadêmicos, que ressaltam o comprometimento dos docentes e sua abertura tanto para atender dúvidas e sugestões dos alunos quanto em introduzir melhorias no curso.