Metodologia | Engenharia Agrícola

Metodologia

Os alunos do curso de Engenharia Agrícola durante a formação acadêmica recebem sólidas orientações na UNIPAMPA, sejam elas por parte dos docentes ou então por parte da equipe de servidores, como TAE’s, secretários, bibliotecários e outros profissionais. A formação do aluno e o próprio desenvolvimento do curso são baseados nas práticas docentes e discentes. Ambas são interdependentes, uma subsidiando a outra na direção do contínuo aperfeiçoamento. Esta proposta pode ser afirmada do seguinte modo: oferecer uma formação continuada de engenheiros agrícolas com perfil generalista, humanista, crítico e reflexivo; capacitados ao domínio e desenvolvimento de novas tecnologias, através de práticas que estimulem a sua atuação crítica e criativa na identificação, resolução e previsão de problemas; sendo capaz de considerar seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas sociais.

Em suma, formar profissionais qualificados a trabalhar para o progresso socioeconômico da sociedade em que se insere. Serão adotados os seguintes referenciais para as ações pedagógicas:

  • As atividades desenvolvidas pelos alunos ao longo do curso devem oferecer oportunidades para o desenvolvimento das habilidades e conhecimentos propostos de forma coerente, integrada e contextualizada; permitindo ao aluno assumir um papel ativo e consciente em sua formação;
  • As práticas e conteúdos devem ser continuamente aperfeiçoados e atualizados;
  • O educador assume o papel de orientador dos estudantes na trajetória de aprendizado, suscitando uma postura questionadora, investigativa e autônoma;
  • O estudante assume papel ativo no processo ensino-aprendizagem, buscando informações, preparando-se para as atividades de forma a aproveitar ao máximo as experiências vivenciadas durante o curso;
  • Utilização de mecanismos de avaliação contínua para a identificação de desvios, correção de rumos e adaptação às mudanças da realidade.

Não há ensino sem aprendizagem, logo o processo global de ensino e aprendizagem pressupõe a atribuição de responsabilidades entre o aluno e o professor, ambos colaborando ativamente na geração de ideias e discussão dos seus métodos de implementação, em uma lógica de conhecimentos distribuídos em componente curriculares e atividades complementares.

Um dos métodos propostos para despertar ou intensificar a motivação do aluno é a proposição de versões simplificadas de desafios e problemas de engenharia desde o primeiro dia do curso. O estudo de casos pode tomar como base a experiência obtida nos estágios curriculares, intensificando ainda, a integração vertical no curso. A abordagem dos problemas deve ocorrer em termos de solução conceitual, partindo de um nível mais abrangente e superficial com o objetivo de ampliar a capacidade de compreensão sistêmica e o domínio sobre o arsenal das ferramentas e conhecimentos disponíveis. Este contato, precoce em relação aos moldes atuais, permite que uma das confusões mais comuns entre alunos de engenharia seja evitada: a ênfase dos meios (métodos matemáticos) em detrimento do objetivo final – a compreensão do sistema ou fenômeno como um todo.

Com a função principal de pautar as ações formadoras do curso, o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Agrícola tem a coordenação de todas as atividades como condição necessária de sucesso, sob pena de assumir a condição de mera formalidade documental. Para que este documento represente um diferencial de qualidade, não basta que as metodologias e conteúdos sejam descritos corretamente. Devem ser processos contínuos: a articulação, a conscientização e qualificação das partes envolvidas, para que sua execução corresponda aos anseios aqui expressos. O pré-requisito para estas ações é a compreensão do Projeto Pedagógico do Curso por todos os docentes, discentes, funcionários e administração. Cada um deve conhecer a sua contribuição, não subestimando suas atividades.

Multi-ações de acessibilidades são desenvolvidas na Unipampa para garantir que o Projeto Pedagógico de Curso atenda a toda a comunidade acadêmica, entre elas: diversificação curricular, flexibilização no atendimento ao estudante, ofertas de componentes curriculares em período letivo especial, turmas especiais (quando possível), utilização de recursos tecnológicos que facilitem a aprendizagem, etc.

Complementarmente, o Curso integra às suas estratégias de ensino e avaliação o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle. Os docentes usam o Moodle para prover objetos de aprendizagem para os estudantes, propor exercícios teóricos e práticos, e realizar avaliações teóricas e práticas. O Moodle também serve para endereçar atividades e registrar a realização dessas. Complementarmente, os docentes têm a liberdade de integrar aos seus componentes curriculares outras ferramentas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) que contribuam para atingir os objetivos de ensino, como por exemplo a plataforma Google Suíte, na qual a Unipampa fornece acesso ao serviço para toda comunidade acadêmica.