Divulgação do cronograma de bancas de TCC 2013/2 do Curso de História – Licenciatura

Terça-feira 25/03: 10 horas – Sala 105

ORIENTANDA: Mariana Soares da Silva

TRABALHO: Para o “bem” da memória de Jaguarão: a trajetória da ponte internacional Mauá como o bem patrimonial

ORIENTADOR: Jônatas Caratti

AVALIADORES: Adriana Fraga da Silva (FURG) e Caiuá Cardoso Al-Alam

Terça-feira 25/03: 15 horas – Sala 105

ORIENTANDA: Josi Silva Tormam

TRABALHO: Jaguarão “Cidade Histórica”: contextos e trajetórias de uma patrimonialização

ORIENTADOR: Rafael da Costa Campos

AVALIADORES: Adriana Fraga da Silva (FURG) e Andréa da Gama Lima (Secult/UFPel)

Terça-feira 25/03: 16h30min – Sala 105

ORIENTANDA: Marcela de Liz

TRABALHO: A representação dos povos originários brasileiros nos livros didáticos de História do Ensino Fundamental

ORIENTADOR: Guinter Tlaija Leipnitz

AVALIADORES: Adriana Fraga da Silva (FURG) e Regina Célia do Couto

Quarta-feira 26/03: 11horas – Sala 105

ORIENTANDO: Edson Sousa Lucas de Araújo

TRABALHO: Dr. Carlos Barbosa Gonçalves: a construção da imagem de um herói

ORIENTADOR: Edison Bisso Cruxen

AVALIADORES: Juliane C.P. Serres (UFPEL) e Caiuá Cardoso Al-Alam

Quarta-feira 26/03: 17 horas – Sala 105

ORIENTANDA: Milena Rosa Araújo Ogawa

TRABALHO: A caracterização da educação do jovem aristocrata romano na transição para o Principado no “Diálogo dos Oradores” de Tácito

ORIENTADOR: Edison Bisso Cruxen

AVALIADORES: Dominique Vieira (FURB) e Carolina Kesser B. Dias (UFPEL)

Quarta-feira 26/03: 14 horas – Sala 105

ORIENTANDA: Michelle P. Lima

TRABALHO: Repensando o Ensino de História: concepções de professores sobre a didática da história.

ORIENTADOR: Caiuá Cardoso Al-Alam

AVALIADORES: Guinter Tlaija Leipnitz e Regina Célia do Couto

Quinta-feira 27/03: 10 horas – Sala 105

ORIENTANDA: Elena Teixeira Porto Vieira

TRABALHO: Em busca das fontes perdidas: um estudo sobre a Ditadura Civil-Militar em Jaguarão – RS a partir dos Atos da Câmara de Vereadores e do Jornal “A Folha” (1964).

ORIENTADOR: Jônatas Caratti

AVALIADORES: Caroline Bauer (UFPEL) e Guinter Tlaija Leipnitz

Palestra: Escatologia Hibérnica – O fim dos tempos nos textos da tradição Hiberno-latina

O Núcleo de Estudos sobre Antiguidade e Medievo convida da Universidade Federal do Pampa convida:
Escatologia Hibérnica – O fim dos tempos nos textos da tradição Hiberno-latina
Nesta palestra, o Prof. Dr. Dominique Santos, professor de História Antiga da Universidade de Blumenau abordará a temática da escatologia nos textos da tradição Hiberno-latina. O objetivo é mostrar como desde a chegada do Cristianismo na Irlanda havia a noção de que o mundo estava se aproximando de seu fim. No entanto, com o desenrolar do tempo, e tais previsões não se confirmando, ocorreu uma reconfiguração das metáforas relacionadas ao além, um processo que culminou na definição de um terceiro lugar, o Purgatorium, um intermédio entre o céu e o inferno. O desenvolvimento desta nova arquitetura do além, mais definida e detalhada, alterou significativamente o imaginário da Europa cristã.
imagem palestra escatol

Palestra vai abordar retórica e representação histórica

O curso de História promove a palestra Retórica e representação histórica: os topoi na caracterização dos pictos e bretões do norte, que será ministrada pela professora Juliet Schuster Pereira (UFRGS) no dia 12 de março, às 9h, no auditório do Campus Jaguarão. O evento é a primeira de uma série de atividades que serão conduzidas em 2014 pelo Núcleo de Estudos sobre Antiguidade e Medievo, coordenado pelos professores Rafael da Costa Campos e Edison Bisso Cruxen.

 

A palestra vai abordar influência dos preceitos retóricos na historiografia construída a respeito dos povos que habitavam o norte da Grã-Bretanha durante o período em que Roma governou a ilha. Não é necessário realizar inscrição prévia. Mais detalhes sobre o teor da palestra constam do resumo repassado pela palestrante e divulgado pela organização do evento.

Resumo:

“A guerra é um tema constante nas fontes clássicas que falam sobre os povos que habitavam o norte da Grã-Bretanha durante o governo romano da ilha (43 – 409 d.C.). As características do modo de fazer guerra dos bretões do norte (posteriormente conhecido pictos) se repetem nas obras de historiadores como Tácito, Dião Cássio e Herodiano, apresentando pouca diferença, sendo suas raízes primitivas e inadequadas sempre ressaltadas. O que chama mais atenção ainda é que várias dessas características aparecem em relatos de outros autores de épocas bastante diversas, sobre povos habitantes de regiões distintas e distantes (tanto geograficamente, quanto cronologicamente) chamados de celtas pela historiografia tradicional.

De acordo com David Rankin, há uma notável consistência nas evidências legadas por gregos e romanos a respeito desses “celtas”, que resultou em uma visão cristalizada que se devia a persistência, através de séculos, de um programa de educação retórica, o qual dava grande ênfase no aprendizado e desenvolvimento de lugares comuns (topoi). Dessa reflexão, originou-se meu projeto de pesquisa que vem sendo desenvolvido no mestrado acadêmico sob a orientação do Professor Doutor Anderson Zalewski Vargas, a saber: a compreensão dessas caracterizações dos bretões do norte e, quando possível, a identificação dos topoi. A presente apresentação se centrará na influência exercida pelos preceitos retóricos (mais especificamente a inventio) sobre a historiografia, com foco nas digressões etnográficas e no emprego dos lugares comuns, utilizando trechos de fontes analisadas (Tácito, Dião Cássio, Herodiano, Políbio, Tito Lívio, e outros) a título de ilustração. Para além do importante papel da historiografia, a apresentação não tem como intuito central uma história intelectual, mas sim a compreensão dessa estruturação do discurso como integrante e resultado da valores mais profundos presentes na sociedade romana – suas representações sociais”.