No próximo dia 15, relembramos a Nakba, a catástrofe do povo palestino que completa 77 anos. Longe de ter chegado ao fim, a Nakba vive um novo e terrível episódio com o genocídio da população da Faixa de Gaza, levado a cabo pela política assassina do Estado facho-sionista de Israel. Um massacre amplamente registrado e divulgado pelas mídias, mas que pouco — ou nada — parece mobilizar em termos de atuação efetiva da política internacional.
São aproximadamente 100 mil feridos e 52 mil mortos, a grande maioria mulheres e crianças; bombardeios intencionais a hospitais, centros de saúde e postos de distribuição de suprimentos; assassinatos de jornalistas, médicos, socorristas e trabalhadores humanitários; o deslocamento forçado de 2 milhões de pessoas; e o bloqueio imposto pelo exército israelense, que impede a chegada de ajuda humanitária, como medicamentos, alimentos e água. Esta é a realidade brutal enfrentada pelo povo palestino na Faixa de Gaza desde setembro de 2023.
Neste 15 de maio, uma atividade conjunta do Laboratório de Estudos da História do Mundo Árabe e Islã (LEHMAI/UNIPAMPA – Curso de História/Jaguarão) e do Grupo de Análise Estratégica – Oriente Médio e África Muçulmana (GAE-OMAM/UNIPAMPA – Curso de Relações Internacionais/Sant’Ana do Livramento) busca apresentar à comunidade acadêmica da Universidade Federal do Pampa, por meio de instalações e exposições, um pouco da crueza dos fatos vivenciados por uma população civil indefesa, aprisionada no maior campo de extermínio que o mundo já conheceu.