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Alfabetização visual em meio ao patrimônio histórico

Alunos de Fotografia têm semestre de muito aprendizado

A turma de Introdução à Fotografia de 2023/1, do Curso de Jornalismo, teve um semestre intenso, com variadas produções e registros de alguns pontos turísticos importantes da cidade, especialmente do Centro de São Borja, como a Igreja Matriz, a Praça XV de Novembro e os museus de João Goulart e Getúlio Vargas.

A partir da instrumentalização teórica, os alunos aprimoraram o olhar, pondo em prática as técnicas básicas de composição fotográfica, utilizando-se das câmeras DRSL, semiprofissionais, do Curso e de seus próprios celulares. “É o ganho mais importante para quem está chegando, estimulando a criatividade e aperfeiçoando a percepção visual do mundo; saem do ver, da ordem do biológico, para o olhar, da ordem da cultura”, diz o professor do componente, Miro Bacin.

Todos os trabalhos foram apresentados e analisados em sala de aula. Bacin aponta que os resultados das práticas, expostos aos colegas, ajudam os estudantes ao compartilhamento de pontos de vista entre si.

Além das saídas de campo, os alunos utilizaram o Laboratório de Fotografia do campus, onde manusearam os equipamentos do estúdio e experimentaram possibilidades de produção de imagens criativas.

Bacin avalia o semestre como uma valiosa oportunidade de o aluno iniciar sua alfabetização visual e a entender a fotografia como arte e como informação.

Texto e Fotos: Miro Bacin

Professora do Curso fala sobre desinformação em escolas

Tema foi tratado com a interação dos estudantes durante a palestra

Alunos do  9º ano do Colégio Sagrado Coração de Jesus (CSCJ) puderam ouvir, nesta terça-feira (11), a professora do Curso de Jornalismo, profª Drª Eloisa Klein, sobre o tema da desinformação e das fake news. A convite da direção do educandário, a pesquisadora apresentou conceitos sobre a informação contemporânea naquilo que mais tem gerado controvérsias sociais que são os aspectos em torno da verdade no consumo de notícias.

Esta iniciativa de falar a estudantes do Ensino Médio, a professora Eloisa Klein tem repetido em outras escolas, sempre no objetivo de contribuir para uma alfabetização midiática da geração que mais lida em seu cotidiano com as redes sociais e onde a desinformação e a mentira circulam com maior preocupação de especialistas em comunicação. O coordenador do Curso de Jornalismo, professor Geder Parzianello, ressalta que os professores, ao realizarem este trabalho, colocam a Universidade e o curso ainda mais perto da comunidade, promovendo a extensão do conhecimento e a interação com a população local, o que é extremamente positivo, “ainda mais em se tratando de um tema que afeta tão diretamente a vida de todas as pessoas”, disse ele.

Síntese da Fala da pesquisadora

por: Eloísa Klein

Há um amplo conhecimento sobre o sentido primeiro de “fake news” como
informações falsas. Por conta disso, o intuito da conversa com os estudantes das
turmas de nono ano do Colégio Sagrado Coração de Jesus foi abordar sentidos mais
amplos envolvidos em circuitos de desinformação. A atividade foi conduzida com
a realização de dinâmicas e perguntas interativas, para gerar o envolvimento dos
estudantes com o tópico abordado.
Na primeira parte da palestra, foi abordada a discussão sobre a noção de
verdade, a partir das noções de correspondência, de coerência e a pragmática
analítica sobre aspectos verdadeiros sobre a realidade. É importante notar que a ideia
mais comumente associada à verdade é a noção de correspondência: o que vemos é
tomado como real. Porém, é necessário observar que só temos acesso ao real a partir
de nossa mente e pelos processos de percepção, o que inclui aspectos físicos,
culturais, formação educacional, meio socio-econômico. Isso interfere na noção de
mundo e, portanto, no que as pessoas usam como base para tratar do que é verdade
em seus contextos. Conforme fazemos isso, vamos estabelecendo padrões e lógicas
que determinam o que é coerente, o que se encaixa como verdadeiro em nossas
realidades. Tal aspecto é particularmente importante no contexto de desinformação,
porque tendemos a aceitar sem questionamentos o que se parece com os padrões
que consideramos verdadeiros.
Na segunda parte da palestra, a busca foi por analisar aspectos que fazem as
pessoas tomarem conteúdos falsos como válidos. Entre os aspectos mais comuns destes
conteúdos, no endereçamento para as pessoas, estão o fato de serem compatíveis
com o que é verdadeiro na realidade das pessoas e parecem lógicos com a forma que
as pessoas têm de organizar o mundo. São também compatíveis com respostas que
as pessoas precisam em suas vidas práticas e simulam uma realidade próxima e
reconhecível por parte das pessoas. Outra estratégia comum é o uso de muitos dados,
o que impede as pessoas de fazer uma conferência para saber se é verdade ou não.
Também é comum que os conteúdos falsos busquem criar uma sensação de
proximidade geográfica com o público leitor sobre conteúdos que geralmente não
requerem uma abordagem deste tipo. Tais conteúdos entram também em zonas de
emoção e sentimento, lidando com paixões (como clubes de futebol, religiões ou
política), medo (de uma ameaça, de um problema), raiva, desejo (por um produto, uma
solução para um problema, uma aparição messiânica).
Compreendendo tais indicativos, podemos analisar aspectos de
correspondência ao real com maior astúcia, para praticarmos a inibição da circulação
de desinformação em nossas vidas diárias. Na parte final,  foi tratada uma abordagem
pragmática-analítica da informação. Embora seja preciso entender que não há
verdade absoluta, que a verdade é tentativa, podemos aplicar princípios de
aplicabilidade, validação, verificação e corroboração de ideias, ações, condutas, dados
e fatos. Conforme vivemos, reconsideramos o que entendemos como sendo verdade; mas sempre é preciso considerar que não se trata do que queremos acreditar, mas o
que somos levados a acreditar por razões práticas, analíticas e de aplicabilidade.

Bancas de TCC – Jornalismo 2023/1

10 DE JULHO
10h45
JAIR MESSIAS BOLSONARO NA MÍDIA: A representação do candidato pelo
jornal OGlobo
Guilherme Henriques Gonçalves de Almeida
Orientador: Prof. Dr. Geder Parzianello (Unipampa)
Coorientadora: Profa. Sandra Parzianello (Unipampa)
Banca: Prof. Dr. Leandro Ramires Comassetto (Unipampa)
Jornalista Renata da Silva
Local: Híbrida Auditório Campus II (interessados devem solicitar o link para o discente)
13h30
ANÁLISE DA COBERTURA DO INCÊNDIO FLORESTAL NA
ARGENTINA EM 2022 PELO SITE SB NEWS: APROPRIAÇÃO DE LÓGICAS
Maria Eduarda Greco Cargnelutti
Orientadora: Profa.Dra. Eloisa Joseane da Cunha Klein (Unipampa)
Banca: Prof. Dr. Alexandre Augusti (Unipampa)
Mestra Bianca Obregon Fazioni (Unipampa)
Local: híbrida Sala 2201 Campus I (interessados devem solicitar o link para a discente)
15h
COBERTURA MIDIÁTICA DA CRISE DE FALTA DE CILINDROS DE OXIGÊNIO
EM MANAUS, 2021: Perspectivas sobre o contrato de comunicação do jornal
Nacional e Jornal da Record
Ranieri Soares de Jesus
Orientadora: Profa.Dra. Eloisa Joseane da Cunha Klein (Unipampa)
Banca: Profa.Dra. Vivian de Carvalho Belochio (Unipampa)
Profa Dra Geande Klein
Local: híbrida Sala 2201 Campus I (interessados devem solicitar o link para a discente)
16h30
AS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DO REGIME TOTALITÁRIO NO UNIVERSO
AUDIOVISUAL “JOGOS VORAZES”
Camila Rafaela Rodrigues Dalla Vecchia
Orientadora: Prof. Dr. Alexandre Rossato Augusti (Unipampa)
Banca: Profa. Dra. Eloisa Joseane da Cunha Klein (Unipampa)
Prof. Dr. Miro Luiz dos Santos Bacin (Unipampa)
Local: híbrida Sala 2201 Campus I  (interessados devem solicitar o link para a discente)

Texto: Comissão de TCC do Curso de Jornalismo

Novo e-book do curso tematiza ensino, pesquisa e extensão

O curso de Jornalismo da Unipampa em 2023 teve o lançamento de
mais um e-book reunindo artigos, ensaios e relatos de experiências de
produções desenvolvidas por professores e alunos ao longo da trajetória
do curso. Temáticas diversas são abordadas nesta obra, algumas refletindo
sobre a comunicação jornalística em sua amplitude e outras sobre o
próprio processo de ensino-aprendizagem.

Clique no link abaixo e boa leitura!

Segundo livro do curso

História e Cultura da Fronteira reúnem pesquisadores

Evento sobre o tema foi promovido como parte da proposta de ensino no Curso de Jornalismo 

 

“Nossa fronteira: pesquisas, histórias e reflexões”, atividade extensionista da disciplina de Comunicação e Fronteira, do Curso de Jornalismo, foi realizada na quinta-feira (29), no plenário da Câmara Municipal de Vereadores de São Borja. A abertura contou com o vice-prefeito, Roque Feltrin, representando a Administração Municipal, e o presidente da Câmara de Vereadores de São Borja, Élvio Feltrin. Ambos expressaram os cumprimentos à Unipampa e à turma promotora do evento, por proporcionarem à comunidade o acesso ao conhecimento e à troca de ideias a respeito do tema. Também acompanharam os trabalhos, em nome do Legislativo, os vereadores Daisy da Silva e Cardial.

A plateia teve lotação máxima. A coordenadora do evento, Prof.ª Dr.ª Adriana Duval, considera que foi uma edição bem-sucedida. “Desde a primeira oferta da disciplina, em 2010, fazemos eventos ou publicações jornalísticas envolvendo São Borja e Santo Tomé. A iniciativa deste ano foi muito prestigiada, principalmente por alunos e professores das escolas e por pesquisadores e escritores da cidade. As apresentações tiveram muita qualidade e interação”, destaca.

A programação foi dividida em dois painéis. O primeiro abordou a “Dinâmicas ribeirinhas, ponte e rio Uruguai”. O mestrando em Políticas Públicas Ulisses Souza reforçou o valor do resgate histórico proporcionado pelo evento, para que as novas gerações tenham a oportunidade de conhecer detalhes sobre o passado do município. Ele apresentou parte de sua pesquisa, ilustrada com fotografias antigas que retratam aspectos culturais da comunidade, ligados à relação com o rio Uruguai. O servidor da Unipampa e doutor em Ciências Sociais Alex Retamoso, por sua vez, discorreu sobre o assunto, investigado em sua tese, analisando questões históricas. “O Rio Uruguai sempre teve grande importância na dinâmica do espaço compartilhado entre os dois países”, salienta.

No segundo painel, a “Identidade missioneira e Andresito Artigas”, ao contextualizar pontos históricos e territoriais da fronteira, o professor Muriel Pinto, que atua em diversos cursos da Unipampa e coordena o programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, enfatizou a satisfação com a conquista do fim do pedágio na Ponte Internacional. “Vai contribuir para o fortalecimento da integração cultural e educacional entre as cidades-gêmeas”, considera. A união entre os povos, como apontou o professor de História Alfredo Montenegro, que leciona no Instituto Jorge Luis Borges, de Santo Tomé, já era um ideal do personagem aprofundado em suas pesquisas, Andresito Artigas. “Seu projeto era recuperar o território original das Missões, um território unido e integrado, que incluía, historicamente, Santo Tomé e São Borja”, menciona.

O evento contou com coffee-break e ofereceu, ao final, um momento artístico-cultural, com a declamação de poema de Apparício Silva Rillo, feita pela aluna de Jornalismo Maria Luiza Cezar. Empresas locais contribuíram com descontos ou doações para viabilizarem o lanche e uma lembrança aos convidados – Fisk, Mercado Alaska, Festa Fácil, Super Um, Sete Povos Tchê, Casarão e Minha Loja.

Texto e foto: Assessoria de Imprensa/Disciplina de Comunicação e Fronteira

Grupo de Pesquisa publica e-book 

Diálogos do Pampa comemora 13 anos de atividade na Unipampa

O grupo de pesquisa Diálogos do Pampa, da Universidade Federal do Pampa, publicou um e-book com trabalhos acadêmicos desenvolvidos pelos membros pesquisadores integrantes e que espelham parte das pesquisas realizadas. O título do livro digital é “Diálogos do Pampa: teorias métodos e objetos” e conta com 11 capítulos que tratam de temas dentro da linha de pesquisa: linguagem, mídia e poder.

O Diálogos do Pampa é um grupo de pesquisa cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e na Unipampa, que completou 13 anos de existência em 2023. O grupo tem caráter interdisciplinar, agregando pesquisadores das áreas do Jornalismo, das Letras e Linguística, da Ciência Política e do Direito. Os artigos foram escritos para o e-book com a orientação dos professores líderes do grupo: Geder Parzianello e Sandra Parzianello e das docentes pesquisadoras Kátia Vieira e Adriana Cantini.

A obra foi organizada pelo professor da Unipampa, Geder Parzianello, e pelo estudante de Jornalismo, Micael Olegário, publicada pela editora Pimenta Cultural. O e-book está disponível para download de forma gratuita através do link: https://doi.org/10.31560/pimentacultural/2023.96924

 

Estudantes participam do Intercom Sul 2023

Alunos puderam apresentar trabalhos produzidos no curso

  Nos dias 8, 9 e 10 deste mês, os alunos dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda da Unipampa participaram do Congresso de Ciências da Comunicação Intercom Sul 2023, na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em Guarapuava, Paraná.

  O evento acontece anualmente, sendo promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e premia os melhores trabalhos em diferentes categorias de produção, como melhor documentário, melhor revista e melhor produção laboratorial em radiojornalismo, entre outras categorias.

   Foram apresentados seis trabalhos no primeiro dia do evento na parte de Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom). Na categoria revista-laboratório (conjunto/série) concorreu a aluna de Jornalismo, Caroline Ledesma, com a “Revista Unifica”, uma produção dos estudantes de jornalismo na disciplina de Produção de Revista, com orientação da professora Alciane Baccin. Caroline participou pela primeira vez do evento este ano e disse que, apesar de não ter vencido na categoria, esta foi uma experiência muito gratificante. “Foi muito inspirador ver os trabalhos concorrentes sendo premiados e toda a atmosfera eletrizante do dia da premiação. A organização da galera da Unicentro estava impecável e foram dias de integração super divertidos”, disse ela.

   O curso de Jornalismo da Unipampa também esteve representado na categoria de produção laboratorial em audiojornalismo e radiojornalismo (conjunto ou série) com o podcast “Kiss: o último beijo” das alunas Bruna Pelissari, Caroline Menegassi, Thamires Almeida e Yasmin Moura; na categoria de produção em jornalismo de opinião com “Vitrine Preta: da simplória representatividade do quadrado preto ao sangue televisionado” de Larissa Xavier, Eduarda Medina, Maria Eduarda Ferreira, Mariana Colins e Weverton Pereira; na categoria de documentário jornalístico e grande reportagem em vídeo e televisão, com o documentário “Feminicídio: um crime de gênero e ódio” da egressa Mariana Diel e dos estudantes Cassiano Battisti, Danilo Perez, Giovanna Vitória Rodrigues e Micael Olegário.

  Na categoria de programa laboratorial de TV estiveram concorrendo os alunos do curso de Jornalismo, Leandro Oliveira, Nathielly Paz e Paloma Luara com a produção “E quando bate a saudade?”; e, na categoria de blog, os estudantes Giovanna Vitória Rodrigues e Cassiano Battisti com a produção “A sede por vingança: O punitivismo estrutural”.

  Além desses trabalhos apresentados, houve uma indicação na categoria “Livro-reportagem” com o livro “As águas de 1983: São Borja diante da pior enchente de todos os tempos” da egressa Moiziane Utzig.

   No primeiro dia do evento, também aconteceu apresentação da Orquestra Sinfônica Lobo Guará e a palestra com o jornalista Ivan Mizanzuk e a presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Kátia Brembatti sobre “A investigação jornalística como ferramenta de transformação social”.

  No segundo dia, aconteceram as apresentações de pesquisas científicas no âmbito da comunicação, feitas por graduandos, dentro da proposta do Intercom Jr. e por mestrandos, mestres, doutorandos e doutores na sessão de Divisões Temáticas. No mesmo dia, aconteceu a conferência “Comunicação e Políticas Científicas: desmonte e reconstrução” com o professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Juremir Machado da Silva. Também no terceiro dia do evento, aconteceram diversas oficinas e minicursos de comunicação, além da premiação do Expocom, o momento mais esperado da programação.

Texto: Cassiano Battisti, estagiário

Fotos: Vitória Rios e Cassiano Battisti.

Professora leva trabalho a congresso internacional

Pesquisa foi apresentada no ICA 2023 e teve como tema os discursos de desinformação no WhatsApp. 

  A professora de Metodologia da Pesquisa em Comunicação, Eloísa Klein, apresentou na  sexta-feira (26) sua pesquisa sobre “O papel de Micronarrativas visuais em ondas de desinformação no WhatsApp” na 73° Conferência Anual da International Communication Association (ICA), que aconteceu este ano em Toronto, no Canadá. O evento é um dos principais congresso internacionais de comunicação e aconteceu entre 25 e 29 de maio.  

  O tema da conferência deste ano foi “Recuperando a Autenticidade na Comunicação” (Reclaiming Authenticity in Communication) e visou trazer pesquisas e debates sobre ondas de desinformação, construções intencionais da desinformação e uso da Inteligência Artificial (IA) nessas construções. Na ocasião, a professora Eloísa falou sobre a desinformação no WhatsApp na realidade brasileira e sobre a conexão dos discursos na rede de acontecimentos contemporâneos com a desinformação que eclode nessas mídias. “Os dados apresentados permitem perceber essa conexão entre os quadros narrativos de desinformação do presente e discursos sociais anteriores de estereotipia social, mas como essas narrativas se baseiam em imagens; então esse reforço do estereótipo e do estigma social acontece de uma forma muito mais rápida”, explica a pesquisadora. Para a professora, que aborda essas fake news no contexto do WhatsApp, as narrativas visuais (imagens) se alastram de forma rápida por causa da construção desses discursos carregados de estereotipia e estigma social. Segundo Klein, esse processo corrobora para a onda de desinformação que estamos vivendo atualmente. 

  Por último, ela destacou a importância do evento que reúne pesquisadores de comunicação de diversas partes do mundo. “Teve um grupo grande de brasileiros, em torno de 20 pessoas participando. Ali se teve a oportunidade de se entrosar com pesquisadores de outras regiões, como do Canadá, Estados Unidos, Itália e Alemanha. Foram pesquisadores que estiveram próximos dos debates que estávamos fazendo e que têm também pesquisas interessantes no que concerne tanto aos aspectos visuais da comunicação contemporânea quanto à disseminação da desinformação”, ressaltou. 

Por Cassiano Battisti, estagiário

Foto: Jeannie McDowel