Até sexta-feira próxima, dia 8 acontecem as defesas dos formandos em Jornalismo
Confira o quadro de bancas no link abaixo: (Enviado pela professora Vivian Belochio, pela Comissão de TCC)
Confira o quadro de bancas no link abaixo: (Enviado pela professora Vivian Belochio, pela Comissão de TCC)
Ainda dentro da 36ª edição da Feira do Livro de São Borja, que aconteceu neste ano, de 23 a 25 de outubro, na Praça da Lagoa, a Unipampa somou a participação da professora Roberta Ross, coordenadora do Curso de Publicidade e Propaganda e também professora de Telejornalismo, no Curso de Jornalismo. Ela reforçou que eventos como esses desempenham um papel crucial ao apresentar à comunidade o que está sendo desenvolvido dentro da instituição. A professora destaca que é uma oportunidade única para mostrar não apenas os resultados do ensino, da pesquisa e da extensão, mas também para esclarecer as possibilidades que os curso, como o de Jornalismo, da Unipampa já oferecem.
A professora Roberta Roos destacou ainda que todas as ações desenvolvidas nos três pilares do curso (ensino, pesquisa e extensão) contribuem para os objetivos culturais da cidade. O contato direto com a comunidade, segundo ela, é sempre essencial para garantir que as produções de cursos sejam acessíveis e de conhecimento da população, e assim beneficiem um público sempre mais amplo. Após a apresentação do e-book do Curso de Jornalismo, a professora Roberta Ross falou com otimismo sobre iniciativas assim atraírem novos estudantes e fortalecerem a imagem da instituição e do curso na região e na cidade.
Guia de fotografia para a Educação Básica é lançado na Feira do Livro
Na tarde de sábado, 26, último dia da 36ª Feira do Livro de São Borja, o professor Miro Bacin, lançou o Guia de fotografia para a Educação Básica, em formato e-book. Ao final de sua palestra “O uso do celular no registro do cotidiano”, Bacin promoveu o lançamento da publicação, salientando que a fotografia colabora para que as escolas inovem didáticas que possibilitem sua diferenciação dos modelos tradicionais e que pensam o ambiente de aprendizagem restrito ao espaço da sala de aula.
“Este Guia”, diz ele, “é feito para que os professores entendam e usem essa ferramenta de ensino como um modo de reconhecer o mundo, podendo se tornar seu grande aliado para explicar, exemplificar, sensibilizar, provocar questionamentos”.
Bacin entende que os usos da fotografia em sala de aula são uma estratégia que pode ser amplamente colaborativa, reunindo diferentes perspectivas, conhecimentos e recursos para alcançar um objetivo comum. “É um recurso que chama a atenção dos alunos e se torna um facilitador do entendimento sobre questões propostas em sala de aula e impede que os estudantes pensem de maneira encaixotada”, garante.
Por isso, Bacin também enfatiza que ao pensar na fotografia como ferramenta de ensino, os professores precisam de conhecimento das técnicas para treinar o seu olhar, produzindo fotos com criatividade e qualidade comunicativa e que possam repassar esses conhecimentos aos seus alunos. Os atuais celulares, ou smartphones, facilitam o desenvolvimento dessa tarefa, segundo o professor.
O e-book Guia de Fotografia para a Educação Básica é gratuito. Possui 102 páginas, com 80 imagens que ajudam à compreensão da história e das técnicas para a produção de fotografias atraentes e criativas. O professor Miro Bacin aguarda agora a definição, pela gráfica, do endereço eletrônico para repassá-lo aos professores das redes municipal e estadual de São Borja.
Professor Miro proferiu palestra
O professor Miro Bacin falou dentro da programação oficial da Feira sobre o uso do celular no registro do cotidiano. Durante sua exposição, foram projetadas no telão do palco principal do evento, dezenas de imagens capturadas na região de São Borja. A cada imagem, Bacin revelava como haviam sido realizadas. “Falei das técnicas de composição empregadas em cada uma das produções, todas elas feitas com celular”, descreve. O professor enalteceu que hoje a grande maioria das pessoas possuem celular com câmera fotográfica e sua operação é bastante amigável. Afirma que “todos somos capazes de tirar fotos com mais qualidade, basta darmos atenção aos aspectos técnicos e ao mundo que nos rodeia”.
Em uma hora de exposição, Bacin apresentou 82 imagens produzidas por ele, mostrando à grande plateia presente à Feira como se faz para se obter, com o uso do celular, fotografias que chamem a atenção do leitor. “Não precisamos de equipamentos sofisticados e caros; um celular de uma câmera só já faz com que consigamos fotos criativas e de impacto”, garante. O professor ensinou que o ponto principal da fotografia é saber compor, é distribuir os elementos no frame, na tela do celular. Ser criativo. E para que isso seja possível, é necessário que a pessoa não apenas veja, mas olhe. “Ver todo mundo vê, é da ordem do biológico; olhar, entretanto, é da ordem da cultura. Para eu garimpar uma boa cena, utilizo referências captadas em livros que li, em filmes que assisti, em viagens que fiz”, conclui Bacin.
Texto e fotos: Professor Miro Bacin e Maria Eduarda Cogo, bolsista de Gestão do Curso
A 36ª Feira do Livro de São Borja, que acontece de 23 a 25 de outubro, na Praça da Lagoa, tornou-se palco para a aproximação ainda maior entre a comunidade local e os acadêmicos do Curso de Jornalismo da Unipampa, numa troca enriquecedora de experiências e de conhecimentos que se dá, não só por meio de livros, mas também, por exemplo, no contato direto com a população local, aprendendo sobre a cidade, quem mora nela e até mesmo sobre a profissão de Jornalista. Pelo menos é o que avaliam alunos e professores que prestigiam a programação deste ano.
O estudante Jaime Magueta, aluno do 6º semestre do Curso, destaca a importância da presença dos universitários em eventos culturais fora do ambiente acadêmico. “Às vezes, nos isolamos na região do Passo, onde fica o Campus e as salas de aula”, diz ele, “e esquecemos de contar outras histórias com maior contato com a comunidade. Ir até eventos culturais acaba dando espaço para outras histórias de vida de diversas pessoas. Nosso papel é conversar com elas, entendê-las”, explica. Para ele, como futuro jornalista, a participação na Feira do Livro deste ano tem proporcionado um contato direto com outras pessoas que também desejam ser jornalistas e podem cursar jornalismo, mas que, muitas vezes, infelizmente, desconhecem como funciona o processo de ingresso numa universidade pública e o que a Unipampa oferece no Ensino Superior. Em entrevista para o site do Curso, Magueta falou da importância da abertura de diálogo com aqueles que têm interesse na profissão: “Várias pessoas que querem cursar jornalismo e não sabem como funciona, acabaram por exemplo, conversando conosco e descobrindo as muitas formas de ingresso e o que a Unipampa proporciona”, conta Jaime.
O projeto Crônicas da Cidade, coordenado pelos professores do Curso, Miro Bacin e Adriana Duval, tem um estande próprio dentro da Feira em que são mostradas as produções em jornalismo feitas por aspirantes à carreira, ouvindo histórias contadas por pessoas da comunidade e transformando-as em reportagens de texto. O projeto trouxe como objetivo à Feira, justamente, promover essa integração comunitária e oferecer-se como oportunidade ainda maior para esse diálogo local, que já acontece através das narrativas publicadas. A presença ativa do projeto na programação oficial deste ano tem funcionado, segundo explicam os professores do projeto, como um canal de comunicação eficaz, esclarecendo dúvidas e compartilhando informações sobre como funciona o “Crônicas da Cidade”, dando espaço para aqueles que querem contar suas histórias através da imprensa e também atraindo novos talentos para essa atividade profissional no seu futuro.
Conforme a professora Adriana Duval e o professor Miro Bacin explicam, a participação do projeto do Curso de Jornalismo da Unipampa, na Feira do Livro de São Borja, não apenas fortalece os laços entre a academia e a comunidade, mas também abre portas para novas perspectivas e possibilidades àqueles que buscam seguir a carreira jornalística. Segundo os professores fazem questão de destacar, o diálogo e a troca de experiências durante o evento certamente deixarão marcas positivas, contribuindo para a construção de uma relação cada vez mais próxima e colaborativa entre a universidade e a comunidade local.
Texto e fotos: Maria Eduarda Cogo, bolsista de Gestão do Curso
Fotos em colaboração: professor Miro
Texto: Assessoria de Gestão do Curso de Jornalismo
Fotografia: Arquivo pessoal
Data de publicação 22/11/2023 – 11:25 Atualizado em 22/11/2023 – 11:27
Os cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda marcaram presença na vigésima quinta edição da Feira do Livro de Santiago. Na oportunidade, foram apresentados os dois e-books dos cursos: “Teóricas, práticas e métodos no ensino de Publicidade” e “Perspectivas de ensino, pesquisa e extensão no Jornalismo”. A participação na feira serviu também como uma forma de divulgar a Unipampa e aproximar a Universidade da comunidade regional. Na ocasião, a Unipampa esteve representada pela professora Roberta Roos, que também é uma das responsáveis pelo projeto de Extensão Pampa News, que comemora seus 10 anos de atividades.
O professor e coordenador do Curso de Jornalismo, Geder Parzianello, é também o coordenador e criador do projeto de Extensão Café com Libras, que existe na Unipampa desde final de 2021, com o objetivo de reunir pessoas surdas e ouvintes numa proposta de integração social e experiência comunicativa.
Participam do projeto estudantes, professores e comunidade externa, com apoio de profissionais intérpretes e docentes de Libras. Os encontros mensais são feitos em espaços públicos, salas de aula, praças, parques e cafeterias, abertos à participação de pessoas interessadas no convívio inclusivo social. Conforme explica o professor, a iniciativa tem conquistado seus objetivos, contribuindo para a redução de estigmas históricos em torno das pessoas surdas e combatido a desinformação, preconceitos e discriminações. ” É um processo lento, mas histórico, e que dimensiona a comunicação humana”, define Parzianello.
“Nem todos os envolvidos participam de todos os encontros e o grupo tem uma formação distinta em diversos momentos, pois organizamos agendas variadas em dias, horários e locais diferentes, favorecendo a que outras pessoas também participem”, diz ele, ressaltando que muitos trabalham e estudam, o que torna a chance de conciliar o tempo de todos sempre um desafio. “A ideia é que as pessoas se sintam sempre convidadas a se reunir quando podem”, diz ele, explicando que os encontros não dependem de uma sequência nem de uma frequência regular. “Queremos que os encontros sejam sempre o mais possível naturais, como a vida é, e que possamos por meio deste projeto também ampliar contatos, compartilhar saberes e construir novas amizades”. O próximo encontro será na Feira do Livro de São Borja, que acontecerá no final deste mês de novembro. Em 2024, os encontros na Unipampa acontecerão sempre na última segunda-feira de cada mês das 17h30 às 19h30. Interessados em participar podem entrar em contato com os professores envolvidos no projeto.
O enfoque principal desta edição foi a exploração da rica memória cultural de São Borja. A programação incluiu painéis abordando temas diversos, desde a fotografia e a arte em espaços públicos até as memórias informativas e culturais das missões jesuíticas. Aspectos socioculturais e históricos da Guerra do Paraguai também estiveram em destaque, bem como a memória midiática e afetiva relacionada à lendária figura de Maria do Carmo na cidade.
Laisa Antunes, estudante do 4º semestre de Jornalismo, comentou que após os painéis pôde perceber que existem particularidades sobre São Borja que ela nunca havia procurado antes. “A semana acadêmica trouxe muito desses aspectos. Serviu muito para explorar essa parte cultural, além de ter sido muito proveitoso conhecer pessoas por detrás de algumas obras que temos aqui na cidade,” disse Laisa.
Flávia Carolina Andrade, outra aluna e participante do evento, destacou a diversidade de perspectivas que a Semana Acadêmica proporcionou. Ela ressaltou que a semana trouxe diferentes olhares sobre o mesmo assunto, seja através de profissionais da área que trabalham com a história regional de São Borja, estudiosos que exploram os significados por trás dessa história e artistas que celebram e fomentam a importância dessa cultura. “A proposta, que era justamente visibilizar essa cultura, foi concluída com sucesso ao meu ver, ampliando a visão que os estudantes de jornalismo podem ter não apenas com a questão regional de São Borja, como também ao aplicar um olhar diferente e diverso às matérias que fizerem sobre outros lugares e outros assuntos,” comentou.
Além disso, o evento também contou com o lançamento do livro “Jornalismo Unipampa,” proporcionando aos estudantes a oportunidade de conversar com os autores e autoras sobre a obra do curso.
Texto e fotos: Eduarda Cogo