Na última segunda-feira, 12, o Programa de Pós-Graduação em Ensino – PPGE da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) recebeu a notícia de que agora é Nota 4 na Avaliação Quadrienal realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Esta é a primeira avaliação divulgada desde o início do programa, em 2017. Na avaliação de criação, a Capes tinha indicado Nota 3 ao programa.
Segundo a coordenadora do PPGE/Unipampa, Profa. Dra. Francéli Brizolla, esta é uma evidência da qualidade do trabalho que vem sendo desenvolvido por docentes e alunos. “É uma satisfação enorme receber esta notícia, que dá conta de todo o esforço realizado pelos nossos professores, pelos nossos alunos. Este resultado é fruto de um trabalho comprometido e dedicado por parte de todos os coordenadores que lideraram o programa até agora”, destaca.
Um dos destaques na avaliação da Capes, segundo a coordenadora, foi a qualidade das publicações acadêmicas realizadas pelos alunos junto aos seus orientadores. “Nosso corpo discente e docente vêm desenvolvendo pesquisas de alto nível, pesquisas relacionadas às questões regionais e esse ótimo trabalho vem sendo publicado em revistas e periódicos de alta qualificação no Brasil e em outros países”, explica a professora Francéli Brizolla.
Doutorado em Ensino
A Nota 4 permite, por exemplo, que os Programas de Pós-Graduação apresentem propostas para desenvolver um curso de doutorado. Segundo a Francéli, este é um sonho de todos os protagonistas que constroem o PPGE/Unipampa. “Desde o início, a ideia foi construir um Programa de Pós-Graduação consistente e potente. Todo o trabalho desenvolvido nestes anos no curso de Mestrado em Ensino serve para que possamos ir além”, comenta.
Da mesma forma, segundo a professora, a criação de um curso de Doutorado em Ensino seria extremamente benéfico para Bagé e região. “Temos absoluta certeza de que o Campus Bagé da Unipampa tem plenas condições de oferecer um excelente curso de doutorado, um curso que se atente às questões regionais, à educação regional. É algo que colocaria Bagé em um novo status acadêmico, como polo de pesquisa na nossa região”, conclui.