Reitor se despede em visita ao Campus

O reitor da Unipampa, Roberlaine Ribeiro Jorge, esteve nessa quinta-feira (28), em visita ao Campus São Borja, por conta da agenda de colações de grau e aproveitou para se despedir do Campus, reencontrando alunos e professores.

Ele esteve com alunos do segundo semestre do Curso de Jornalismo, numa visita à sala de aula, quando distribuiu brindes como camisetas, bonés e ecobags. Na oportunidade, falou sobre sua gestão, os desafios enfrentados junto à pandemia, sobre o recente processo eleitoral e sua expetativa de uma excelente gestão ao novo reitor eleito, professor Edward Pessanho.

O reitor Roberlaine foi vivamente aplaudido quando foi destacado que na sua gestão houve um empenho muito grande pela manutenção dos contratos de trabalho dos terceirizados na Unipampa, garantindo assim, o sustento de muitas famílias naquele longo período de incertezas durante a pandemia da Covid-19.

Cultura Digital e Produção de Conteúdo

Este foi o tema da palestra comemorativa aos 10 anos da agência I4

Informação, interação, integração e inovação: Quatro “is” que servem como ênfases do que resume o trabalho de jornalismo sintonizado com o mercado, com o mundo do trabalho na profissão de jornalistas. E também o foco do recado repassado a estudantes de Comunicação que prestigiaram, nesta sexta-feira (22), a palestra da jornalista Marlise Viegas, diretora editorial da Agência de Conteúdo Cartola.  Ela esteve em São Borja, a convite da I4 Plataforma de Notícias como parte das comemorações dos 10 anos da agência, ligada ao curso de Jornalismo, da Unipampa.

Criada em 2013, a plataforma experimental foi idealizada pela professora Vivian Belochio. A atual coordenadora da I4, professora Sara Feitosa conta que passou a integrar a equipe em 2015, quando o grupo observou a necessidade de uma produção que fosse, de fato, multimídia, pois estavam muito centrados apenas em produções textuais. “A partir de 2015, a gente deu essa virada de produzir vídeos mas também usar as redes sociais, porque era o período em que o Facebook começa a ter uma relevância no cenário de comunicação, então, muita gente se informando através das redes sociais…” comenta a professora, explicando como incorporaram produções para mídias sociais.

A I4 surgiu como uma proposta de jornalismo, em que alunos pudessem experimentar a dinâmica de uma situação de mercado, com a vantagem de poder usar sua criatividade e de possuir uma rede de professores para orientar, revisar e redirecionar as produções. Os professores Alexandre Augusti, Alciane Baccin, Marco Bonito e Vivian Belochio fazem parte da equipe e contribuem com produções de seus discentes, trazendo informação de qualidade e interação com a comunidade do município de São Borja.

Em comemoração à primeira década da plataforma, foi realizado, então, este painel, na sexta-feira, sobre cultura digital e produção de conteúdo, com a presença da jornalista Marlise Viegas, diretora editorial da Agência de Conteúdo Cartola trazendo otimismo e dicas para os futuros profissionais.

A estudante de Jornalismo  Nathalia Uryu, que prestigiou a palestra, comenta que por meio do evento viu com mais clareza a necessidade de conhecer o público leitor e o algoritmo das redes. “Conhecendo seu público, você sabe o que ele procura e como ele vai engajar…” A discente ressalta que se sentiu aliviada ao ouvir Marlise Viegas dizer que apesar de não ter lugar para todos no mercado do jornalismo, investir, inovar e fugir da mesmice faz as portas se abrirem.

 

Texto e fotos: Maria Eduarda Cogo

Agência Experimental do curso de Jornalismo da  Unipampa – i4 Plataforma de Notícias – realiza debate em  comemoração aos 10 anos de funcionamento

Cultura digital e produção de conteúdo em pauta em São Borja

A Agência Experimental do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Pampa, i4 Plataforma de Notícias,  realizará na próxima sexta-feira, 22 de setembro, no auditório do Senac,  a partir das 19h, uma palestra  em comemoração aos 10 anos de existência. O Painel  “Cultura Digital e Produção de Conteúdo”, contará com a presença da jornalista Marlise Viegas Brenol, que atualmente atua como diretora editorial na Cartola Conteúdo.  O intuito da comemoração é integrar tanto a comunidade são-borjense, quanto a comunidade acadêmica e compartilhar a trajetória da agência na cidade ao longo desses 10 anos.

A i4 é uma agência experimental voltada para o curso de jornalismo, criada para oferecer aos alunos a oportunidade de colocar em prática seus conhecimentos teóricos. A i4 atua em diversas plataformas com o objetivo de oferecer um jornalismo acessível e envolvente aos seus leitores.

Sara Feitosa, atual coordenadora do projeto, reflete sobre o significativo aniversário de uma década de funcionamento  da agência. Feitosa reconhece as inúmeras mudanças ocorridas no cenário da comunicação digital, do qual a i4 é parte. Além disso, a professora do curso de jornalismo da Unipampa destaca que diversos grupos de estudantes já contribuíram para as produções da agência ao longo destes 10 anos e um conjunto de docentes do curso colaboram para a produção de informação de qualidade no  município de São Borja.

O que: Painel “Cultura Digital e Produção de Conteúdo”

Quando: sexta-feira, 22 de setembro

Onde: Auditório do Senac – Rua Gen. Canabarro, 310 – São Borja/RS

Como: Palestra de Marlise Viegas Brenol da Agência Cartola Conteúdo, de Porto Alegre

Porque: Comemoração de 10 anos da i4 Plataforma de Notícias – Agência experimental do curso de Jornalismo da Unipampa

Organização: Agência Experimental de Relações Públicas – AGERP; i4 Plataforma de notícias

Data: 22/09/2023
Horário: das 19:00 às 21:00

Local: Auditório do Senac
Endereço: Rua Gen. Canabarro, 310 – São Borja/RS

Primeira Pauta desperta interesse dos estudantes

Jornalista da RBSTV veio apresentar oportunidade de seleção para estágio no grupo

A palestra sobre o programa de estágio do Grupo RBS ocorreu nesta segunda-feira (11) com o jornalista Everson Dornelles, ocasião em que ele falou sobre o projeto Primeira Pauta, elaborado pelo grupo RBS, em 2009.  Consiste em um concurso em três etapas. Na primeira, o candidato deve produzir um vídeo de até dois minutos, no qual precisa explicar o motivo para querer participar do concurso, conforme o regulamento. A gravação deve estar vinculada a uma plataforma de vídeos online como o YouTube ou o Vimeo.

Nesta primeira fase, 15 candidatos serão selecionados para avançar até a segunda etapa, onde deverão encaminhar uma reportagem de temática livre a uma comissão julgadora, que irá eleger os cinco finalistas. O texto precisará ter 2.700 caracteres, três fontes de notícia e conter objetividade, clareza, criatividade e demais qualidades jornalísticas.

Na última etapa da seleção, cinco finalistas serão acompanhados por profissionais do Grupo RBS durante uma semana de trabalho em redação e, logo após, deverão realizar individualmente uma reportagem em vídeo, áudio e texto, e que posteriormente, será publicada nos veículos do grupo, como GZH, Rádio Gaúcha e RBS TV.  O vencedor entre os cinco finalistas do concurso receberá a oportunidade de um estágio remunerado na RBS.

Em conversa com estudantes do Curso de Jornalismo e de outros cursos de Comunicação do Campus, Dornelles falou também sobre seus 17 anos de atuação como jornalista, comentando sobre oportunidades profissionais e caminhos que todos precisamos percorrer para chegarmos até nossos objetivos: “Para nós chegarmos a uma oportunidade, nós temos um caminho, cada passo que eu dou, é uma aprendizado, eu vou crescendo, e vou chegando cada vez mais próximo…”, disse ele, reforçando a ideia de que nada é imediato, ligeiro ou por acaso. Também reforçou que é necessário ter coragem, determinação e paciência, mas que a chave para chegar aos objetivos está dentro de cada um de nós.

Gusttavo Ribeiro, estudante do 6° semestre de Jornalismo comenta que já conhecia o projeto Primeira Pauta desde 2022, entretanto, naquele ano, ainda não se sentia preparado para concorrer: “Eu ainda não estava preparado para entrar no Primeira Pauta pelo simples motivo de não estar amadurecido dentro do curso… Depois da palestra de hoje, saí bem mais motivado do que quando eu entrei. Eu saio dessa palestra ainda mais motivado com o curso e ainda mais motivado a me inscrever no concurso”.

Com autorização do palestrante, o evento foi gravado e será disponibilizado pelo Diretório Acadêmico de Jornalismo (DAJOR) a quem quiser assisti-lo.

As inscrições para o concurso iniciaram-se no dia 18 de agosto e vão até o dia 30 de setembro. O grupo RBS disponibiliza mais informações no site: https://www.gruporbs.com.br/noticia/9308/primeira-pauta-2023 e a inscrição pode ser realizada acessando este link

Texto e fotos:  Maria Eduarda Cogo, bolsista de gestão do Curso de Jornalismo

 

 

Seleção para estágios na RBS

Everson Dornelles é um dos jornalistas mais experientes da RBS TV no Interior do Estado. Preferiu fazer a carreira no interior do estado, onde gosta de ser essa referência para o público das cidades mais distantes da capital.
Está na RBS TV há 17 anos, desde 2006. Começou em Santa Rosa, passou por Ijuí e depois, Cruz Alta, onde foi coordenador de jornalismo. Já desempenhou as funções de apresentador do Jornal do Almoço e RBS Notícias nas emissoras de Santa Rosa e Cruz Alta. Hoje, é videorrepórter na TV de Santa Rosa e faz cobertura em todo o Noroeste do estado.
Desde agosto, se tornou repórter referência para assuntos do agronegócio no Jornal do Almoço. Ainda desempenha a função de professor em cursos de Dicção, Desinibição e Oratória, atividade essa que não tem vínculo com a RBS.
No bate papo com os alunos de jornalismo da Unipampa, o jornalista vai falar sobre o “Primeira Pauta”, programa de estágio do Grupo RBS, que seleciona um estudante de jornalismo para fazer um estágio remunerado em um dos veículos do Grupo RBS.
Vai falar ainda sobre a carreira dele no jornalismo, principalmente na RBS TV. E também, no bate papo, responder dúvidas dos estudantes sobre a profissão de jornalista.

Texto e Card:  divulgação RBS

Jornalismo em Libras

A “1ª Semana da Libras: Evento Intercursos” , realizada entre os dias 21 e 24 de agosto no Campus São Borja, de forma híbrida, surgiu da ideia dos professores de Libras do Campus, Keli Krause e Willian Brum, e contou com apoio das coordenações de cursos além da ajuda profissional da intérprete Marezine Eder, de servidores técnicos de computação e de áudio, com participação dos estudantes.

“O evento teve como objetivo contribuir com informações e orientações para todos os universitários do curso de jornalismo”, explicou a professora Keli, referindo-se à programação específica do dia do curso. Ela comentou o quanto “é importante que os discentes observem a realidade das pessoas surdas, que possam ouvir e refletir sobre isso, e a partir disso,  pensar propostas de projetos que ajudariam em melhorias à comunidade surda, bem como possam se tornar profissionais com a melhor formação e entendimento sobre acessibilidade “.

A estudante Andressa Torres, convidada e ouvinte do evento, disse que “infelizmente ainda não é recorrente esse tipo de espaço de debate e de discussão para nós que possuímos alguma deficiência dentro da Unipampa”.   No entanto, falando sobre a perspectiva de uma instituição mais inclusiva, reconheceu que a Unipampa tem feito incentivos nessa direção.

O evento também contou com a participação do palestrante Victor Ribeiro, egresso do curso de jornalismo e que atua como repórter na TV Tapajós, no Pará. Victor trabalhou como bolsista ainda quando era aluno do curso, auxiliando os professores de Libras com tradução na Língua de Sinais, numa época em que a universidade estava sem intérprete contratado. Em sua fala dirigida aos alunos do curso, o estudante comentou sobre a importância da acessibilidade dentro do jornalismo e destacou as experiências que estão acontecendo no seu estado natal, no Norte do país.

Quanto à participação e interesse dos alunos, Keli afirma que ficou muito feliz em ver os discentes de jornalismo participando do evento. A expectativa é que o evento melhore a cada nova edição, disse ela, e que desperte cada vez mais o interesse dos alunos em aprender Libras, levando a uma maior inclusão da comunidade surda.

A professora Keli Krause comentou que o curso de jornalismo tem uma disciplina opcional de Libras e que esse componente curricular tem 60 horas, o que ela considera pouco, pois o componente tem muitos conteúdos e informações. “Penso ser fundamental a criação de mais uma disciplina de Libras, especifica, na área jornalística com 2 créditos. Durante o evento ela trocou ideias sobre isso com a coordenação. “No futuro, jornalistas precisarão saber como trabalhar com esta realidade nas empresas, agências, etc”, disse ela.  

Texto e fotos: Maria Eduarda Cogo