Professora Drª Hilda Jaqueline de Fraga, do curso de Bacharelado em Produção e Política Cultural lança livros na área do Patrimônio Cultural

PATRIMÔNIO NO PLURAL: PRÁTICAS E PERSPECTIVA INVESTIGATIVAS.
ORGANIZADORAS: Profa. Dra Hilda Jaqueline de Fraga ( UNIPAMPA), Profa. Dra. Carmem G. Burgert Schiavon (FURG) e Carla Rodrigues Gastaud (UFPEL)
EDITORA: Selbach & Autores Associados, Porto Alegre/RS
ANOS DE EDIÇÃO: 2018

 

RESUMO:

A publicação divulga pesquisas e ações de ensino e extensão relacionadas ao campo do patrimônio cultural produzidas por docentes/pesquisadores de Instituições de Ensino Superior brasileiras e de países do Cone sul, profissionais de instituições de memória e acadêmicos. O objetivo consiste em reunir diferentes práticas e perspectivas investigativas com enfoque nas questões patrimoniais, buscando com isso gerar e socializar aportes teóricos sobre o tema a partir de uma abordagem plural que privilegie análises interdisciplinares. A pertinência de produções interessadas em aprofundar e ampliar o leque de reflexões atribuídas a este campo na contemporaneidade se faz necessária diante das movimentações políticas, dos impasses, das reformulações teóricas e diálogos neste âmbito, que aproximam os saberes produzidos pela comunidade acadêmica, a sociedade civil e o poder público na interação com os repertórios patrimoniais de suas realidades; questões estas, amplamente enfatizadas por historiadores, antropólogos, sociólogos, entre outros, nas últimas décadas nos Encontros Regionais, Nacionais e Internacionais de História. Nesse sentido, a obra está organizada em 03 (três) partes. A primeira contempla artigos de pesquisadores que consideram o patrimônio como campo de pesquisa ampliando as abordagens desta categoria através de estudos recentes. A segunda parte compila artigos que socializam as experiências de gestão e organização de acervos patrimoniais sob custódia de instituições de memória, sejam elas arquivos, museus ou centros de documentação demonstrando a relevância social destes aparelhos de memória. A terceira parte discorre no conjunto de artigos sobre projetos extensionistas, de ensino, e intervenções mediadas pela metodologia de Educação Patrimonial em diferentes lugares de memória.

 

 

Professora Drª Hilda Jaqueline de Fraga, do curso de Bacharelado em Produção e Política Cultural lança livros

EXPERIMENTAÇÕES, POLÍTICAS CULTURAIS E PATRIMÔNIOS.
ORGANIZADORES: Hilda Jaqueline de Fraga, Claudira do Socorro Cirino Cardoso, Éverton Reis Quevedo, Véra Lucia Maciel Barroso e Renata Andreoni.
EDITORA: EST, Porto Alegre/RS.
ANO DE EDIÇÃO: 2018.

 


RESUMO: A obra apresenta pautas que problematizam e reiteram a importância de análise que aprofundem a intrínseca relação das políticas públicas com a cidadania cultural. Tal perspectiva parte de reflexões focadas nos (des)caminhos das políticas culturais efetivadas nas últimas décadas, avaliando os seus impactos com o objetivo de explicitar as inquietudes e os dilemas associados ao campo do patrimônio e, na mesma medida, levantar alguns indicadores culturais que possibilitem reorientações de curso. O mote para a reflexividade proposta tem como escopo as pesquisas e as trajetórias de pesquisadores convidados a socializar seus estudos. Por meio dos referenciais trazidos, a obra tece as ideias e posicionamentos teóricos elaborados pelos autores convergindo para os complexos labirintos políticos que envolvem o patrimônio e a memória social em sua inventividade, problemática e impasses. Ao assumirem o desafio deste itinerário os artigos investem num esforço coletivo e interdisciplinar propondo discutir as políticas pregressas e recentes, formuladas pelo Estado na esfera patrimonial, em aproximação com as demandas sociais. Para em seu conjunto nos provocar a constituir novos itinerários no campo das políticas culturais para o patrimônio que se mostra hodiernamente cada vez mais dinâmico e plural. O resultado é um mosaico de interfaces, ampliados num segundo momento do livro, no qual os argumentos dos autores se entrelaçam posteriormente, aos territórios patrimoniais sensíveis e historicamente contestados sejam eles a cidade ou os aparelhos culturais. Todos identificados com a luta pela democratização da cultura concebida na e com a diversidade, e, somente perceptível, àqueles que empreendem a “arte da inteligência e a inteligência do olhar…”. Sob as diferentes nuanças trazidas, o livro é organizado em duas seções. Na seção (Des)caminhos das políticas culturais para o patrimônio os textos tratam de temas situados no campo das políticas culturais versando sobre as iniciativas levadas a cabo pelo poder público e os seus imbricamentos com o campo da memória. Além de abordarem sobre o panorama dos recursos e financiamentos para a área, as dinâmicas dos processos de patrimonialização de cidades históricas, a realidade das políticas para o patrimônio audiovisual latino-americano e os ofícios do historiador enquanto profissional imerso neste cenário. A segunda, Diálogos patrimoniais na diversidade articula experiências com o patrimônio cultural, desenvolvidas pelos diferentes agentes e territórios culturais em que os bens culturais se instituem sob o viés da arte da inteligência, das questões étnico-raciais e de comunidades faveladas enquanto memória da cidade. Para além destes aspectos a característica diversa dos artigos também exercita a troca de saberes, tanto os gerados nos contornos da institucionalidade, quanto os ligados a entidades associativas criadas pelos movimentos sociais para demarcarem seus espaços de existência e protagonismo cultural. As escritas aqui reunidas se colocam, portanto, como um movimento de diálogo profundo e consistente permeado pela crítica propositiva. Afinal, conhecer é reconhecer, é também lembrar, preservar e questionar percursos que se abram aos inéditos viáveis.