A formação acadêmica deve ser pautada no desenvolvimento de conhecimentos teórico-práticos que respondam às necessidades contemporâneas da sociedade: “o que se deve saber”, “o que se deve fazer” e “o que se deve ser”. Essa formação deve, igualmente, ser orientada por uma concepção de ciência que reconheça o conhecimento como uma construção social, constituído a partir de diferentes fontes e que valorize a pluralidade dos saberes, as práticas locais e as regionais. Tal formação visa, entre outras perspectivas, à inclusão social, proporcionando o acesso e a continuidade dos estudos; incluindo-se os grupos historicamente marginalizados e alijados do direito ao ensino superior público e gratuito. Além disso, deve promover a estruturação de percursos formativos flexíveis e diversificados, calcados no respeito às diferenças e na liberdade de pensamento e expressão, sem discriminação de qualquer natureza.
Essa concepção de formação requer que os cursos, por meio de seus projetos pedagógicos, articulem ensino, pesquisa e extensão e contemplem os princípios de interdisciplinaridade, entendida como integração entre componentes curriculares e os diferentes campos do saber. Essas intencionalidades estarão expressas nas escolhas metodológicas e epistemológicas, a fim de impulsionar no acadêmico o pleno desenvolvimento e exercício da cidadania crítico participativa, ademais de direcioná-lo ao mundo do trabalho. Para tanto, precisam ser contextualizadas, isto é, compreendidas como condição para a construção do conhecimento.
(Fonte: PPC do curso de Pedagogia, pág. 27)
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