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Inspiração em sala de aula que vem da prática na televisão

Professora substituta fala da sua experiência como jornalista e na formação de novos profissionais

A atual docente substituta Clarissa Schwartz iniciou neste segundo semestre letivo suas atividades como professora no curso de Jornalismo. Natural de Ibirubá, Clarissa carrega em sua bagagem profissional seus títulos de Doutora em Comunicação e Extensão Rural na UFSM, Mestre em Extensão Rural (UFSM), Bacharel em Comunicação Social – Jornalismo (UFSM) e Pós-Doutorado em Comunicação, também pela Universidade Federal de Santa Maria.

As disciplinas ministradas pela docente são aulas laboratoriais, essencialmente práticas: Produção de Documentário Audiovisual e Jornalismo Especializado.

Quando escolheu cursar Jornalismo em Santa Maria no ano de 1994, priorizou uma universidade pública. A partir disso, tentou o vestibular e conseguiu garantir sua vaga na Universidade. Morar em Santa Maria era algo desejável por Schwartz, até porque seus pais tinham tido a experiência positiva de residir na cidade antes dela nascer, além de conhecer alguns amigos que também viviam ali. Escolher esta profissão como futura jornada teve certa influência de alguns primos que cursaram e já eram profissionais na área. Mas o que realmente teve um maior impacto nesta tomada de decisão foi a frase que seu tio lhe disse certo dia: “O mundo precisa de bons comunicadores”.

Ao recordar suas experiências na UFSM nos anos 90, ela relembra com precisão que quando se mudou para a cidade, levou em sua bagagem a sua máquina de escrever.

Era na máquina de escrever que Clarissa realizava os seus primeiros trabalhos como aluna do curso. Neste período a era da informatização estava chegando e tomando conta dos ambientes universitários, mas ainda assim, a abundância de equipamentos não era tão vasta como nos dias atuais. Entretanto, de acordo com ela, essas mudanças que o Jornalismo vivenciou foram mudanças técnicas, pois a docente acredita que a essência do Jornalismo durante aquele período comparado aos dias atuais, ainda é a mesma. Clarissa salienta: “quando a gente escolhe a profissão de ser um jornalista, você quer dar voz a outras pessoas, mostrar histórias que merecem ser contadas. Então eu acho que a essência permanece a mesma”.

Mas a professora destaca que, no nosso momento atual, em função dos processos de midiatização, ocorre maior participação do público e as pessoas exigem maior transparência, gerando ainda mais responsabilidade para os jornalistas.

A docente Clarissa Schwartz tem como marco em sua trajetória profissional, 15 anos de experiência na RBS TV de Santa Maria. E tudo isso começou em seu último ano de faculdade quando a então aluna, conheceu o projeto que a RBS desenvolvia, chamado Caras Novas. Este programa selecionava estudantes (na época de Porto Alegre, Santa Maria e Pelotas) para realizar uma espécie de estágio, onde aprendiam como operar as câmeras, realizar as apresentações, aprender sobre as edições e reportagens. Era neste programa que se aprendia como funcionava todo o núcleo da produção de uma televisão. Os treinamentos eram dados por profissionais, ocorriam de segunda a sexta em Santa Maria, e a cada quinze dias, os estagiários/alunos iam até a capital para realizar reuniões com todos os estudantes.

Foi a partir do Caras Novas que Clarissa começou a trabalhar na emissora em Santa Maria, atuando no início como freelancer, logo em seguida como repórter, e depois de um tempo, trabalhou nas apresentações e nas edições. Nos seus últimos cinco anos, ela atuou na coordenação do departamento de jornalismo da RBS TV.

Ainda hoje, lembra com muita precisão as ex-colegas Daniela Ungaretti e Isabel Ferrari, que também entraram para a emissora a partir do projeto Caras Novas.

Vida Profissional

 Um fator considerado expoente para ser um bom jornalista, de acordo com a docente, é a curiosidade.

O olhar generalista de um profissional da área da comunicação deve estar sempre atento a tudo que está acontecendo em sua volta. “Até porque este é o papel do jornalista, fazer com que a vida das pessoas seja mais fácil, que as pessoas conheçam seus direitos, fazer essa mediação.”

Durante a sua trajetória, Clarissa vivenciou muitas experiências e todas elas marcaram fortemente a sua vida profissional.

Em suas primeiras entradas ao vivo fora do estúdio da emissora, os repórteres tinham que ir até a CRT (uma companhia telefônica) para conectar o estúdio com o ambiente externo. Um novo recurso técnico passou a permitir também a entrada ao vivo em frente à emissora. Mas um delay no retorno dificultou a finalização da entrada ao vivo.

Experiências como essas são recorrentes principalmente em entradas ao vivo, e é comum que todo jornalista vivencie etapas como essa em sua trajetória profissional.

A docente Clarissa

O impacto que um professor tem na vida de um aluno é gigantesco, e com Clarissa não foi diferente. Paulo Roberto, docente de Radiojornalismo, ocupa um lugar especial dentro do coração de Schwartz. Seus métodos de ensino começavam com programas gravados, depois passavam para programas ao vivo e nos últimos semestres, acontecia um programa de debate, que era chamado de Rádio Ativo.

Neste programa todos os alunos experienciavam todas as funções (produtor, mediador), enquanto os demais colegas assistiam. Já o professor Paulo Roberto ficava com a parte da orientação e da avaliação dos discentes. Mas a parte mais incrível de tudo isso, não eram nem as atividades em si, mas sim, o final das aulas. Era neste momento que as conversas aconteciam, era ali que o professor Paulo Roberto comentava sobre os erros e sobre os acertos de todos. “Ele sempre foi um docente que se preocupou em fazer um bom jornalismo.” destaca Clarissa.

E para ela, todo professor ocupa também a função de incentivar, e, principalmente, de deixar marcas na vida de seus alunos.

Como atual professora substituta, Clarissa Schwartz ministra disciplinas práticas. E seu principal objetivo em suas aulas, é fazer com que os seus alunos tenham momentos de interação com profissionais que atuam no mercado de trabalho, tirando dúvidas e conhecendo um pouco mais sobre o dia a dia na redação.

Gerando a partir disso, trocas de experiências e aprendizados.

“Porque essa troca e esses momentos são muito ricos, são aprendizados muito grandes, tanto para os alunos quanto para quem está lá dentro do mercado de trabalho”, enfatiza a docente.

Estar atuando na Unipampa como docente do seu curso de formação oportuniza sua trajetória ainda mais. Possibilitando pesquisas sobre as mudanças e os desafios atuais do Jornalismo, além de possibilitar a convivência com turmas e grupos diversos, colaborando diretamente na formação dos futuros profissionais de Jornalismo.

O conselho que a docente Clarissa Schwartz deixa para os alunos do curso é que aproveitem muito todas as oportunidades, e que principalmente, nunca deixem de estudar. “Nunca percam essa vontade de estudar, porque o mundo hoje exige isso, nós devemos estar constantemente nos atualizando, e nenhum ambiente é tão rico como uma Universidade para isso”, ressalta.

Texto: Amanda Moreira Ferreira, bolsista da Coordenação do Curso.

 

Colação de grau interna diploma novos formandos

Solenidade foi realizada dia 5 de setembro, com presença do reitor da Unipampa

 

Mais um evento de colação de grau dos alunos dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Serviço Social marcou a agenda da Unipampa no campus São Borja.  A colação interna realizada dia 5 de setembro, aconteceu no Campus I da Universidade durante a tarde e contou com a presença de familiares e amigos dos formandos além de membros da comunidade acadêmica.

A mesa de autoridades foi composta pelo  reitor, Edward Frederico Castro Pessano , o diretor do Campus, Valmor Rhoden e os coordenadores dos cursos nesses três campos do conhecimento. A coordenação do Curso de Jornalismo esteve representada pela professora Eloisa Klein.

A sessão solene conferiu o título de Bacharel em Jornalismo aos nossos formandos. O estudante Jardel Carlos Souza Tavares esteve presente enquanto demais formandos, como as graduandas Maria Eduarda Greco Cargnelutti e Raissa pinheiro Stringuine realizaram suas formaturas em gabinete, uma modalidade fechada de colação de grau e prevista em regimento para quem justifique a impossibilidade de comparecimento às cerimônias públicas.

De acordo com a professora e coordenadora substituta do curso de Jornalismo Eloisa Klein, a alegria de poder ajudar esses concluintes em toda sua trajetória, gera uma grande satisfação de dever cumprido nos professores. “Nós conseguimos ajudar esses alunos a terminar a sua caminhada, além de ressaltar a nossa alegria de termos uma universidade pública, de podermos permitir aos alunos fazerem um curso inteiro de maneira gratuita, isso pra nós é uma grande satisfação, e saber que a gente deixou uma marca e que a gente contribuiu com cada um dos alunos que se formaram.” destaca a docente. A professora do curso, Alciane Baccin, homenageada, acompanhou a solenidade e prestigiou a outorga do título aos formandos.

O formando Jardel Tavares conta que tem ainda muitos outros desejos futuros dentro da sua jornada acadêmica. Seus planos e perspectivas prevalecem com fortes anseios para realizar o mestrado e o doutorado, além das fortes expectativas para se inserir no mercado de trabalho e atuar na sua área de formação.

“Eu sou um rapaz lá do norte, e eu vim de lá pra concluir aqui o ensino superior, a Unipampa é a minha segunda casa. Sentirei muita falta dos laços que criei aqui, das amizades, dos professores e do convívio com os meus amigos, as sociais que a gente fazia e os momentos que a gente se reunia entre amigos para realizar matérias e entrevistas. Tudo isso vai ficar guardado em um lugar bem especial pra mim”, disse Jardel.

Texto e imagens: Amanda Moreira Ferreira, bolsista da Coordenação do Curso

Café com Libras: Fortalecendo a comunicação de surdos na comunidade

Projeto visa a Comunicação Cidadã com envolvimento de docentes e alunos

  Uma tarde enriquecedora, de aprendizados, muito conhecimento partilhado, Libras e muito café. O primeiro encontro do segundo semestre do ano do Projeto de Extensão Café com Libras, registrado há três anos o no Curso de Jornalismo, foi realizado na Praça da Lagoa neste sábado(31). Com diversas atividades teóricas e práticas interativas de sinais relacionados a letras do alfabeto, alunos e professores interagiram com pessoas da comunidade, numa integração entre surdos e não surdos.

    O Projeto Café com Libras vem desenvolvendo um ambiente de crescente trocas de conhecimentos na comunidade de São Borja, junto aos participantes surdos ou ouvintes e que trazem suas vivências, compartilhando percepções de vida, fazendo dos encontros do projeto um meio no qual se cria e se consolida uma nova cultura surda em São Borja.  Esse avanço é positivamente notado nos encontros, que agora incluem a produção de um Video Book, visando contribuir para a documentação do projeto e registro histórico deste movimento de cidadania comunitária. O projeto tem apoio da Unipampa, através da Pró-Reitoria de Extensão e das políticas institucionais extensionistas na Universidade. A valorização das vivências em meio à comunidade surda e o fortalecimento na comunidade local de surdos por meio dela, traz os relatos dos participantes, que passam ou já passaram pelo Café com Libras e faz com que o projeto chegue, cada vez mais, também a novas pessoas. O Video Book é organizado por Jonatan Soares e Micael Olegário.

Texto e imagens: Jonatan Soares, bolsista do projeto.

Alunos descrevem ao seu modo a construção do saber

Aulas teóricas estimulam a capacidade hermenêutica e de expressão

Beatriz, explicando em sala os sentidos a partir das leituras

Alunos do segundo semestre curricular do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) foram provocados durante as aulas de Teorias da Comunicação a uma metodologia participativa, quando experimentaram a oportunidade de expor aos colegas sua leitura compreensiva de textos fundadores na área.

A metodologia de ensino não é inovadora, mas tem seu valor à medida que procura criar um ambiente de aprendizagem em sala de aula mais interativo e dinâmico, por meio da abertura de espaços de diálogo, com protagonismo do estudante e fazendo com que direcionem a aprendizagem a partir de seus próprios entendimentos dos textos, sem fugir ao sentido dado pelos autores. O efeito foi de auxílio na concentração dos alunos e alunas e no incentivo ao seu envolvimento ativo no processo de ensino-aprendizagem.

Para os alunos que foram convidados a compartilhar seus conhecimentos sobre os autores estudados, a experiência contribuiu significativamente no desempenho acadêmico. Uma das graduandas participantes, Beatriz Chetco, afirmou: “Para mim, é muito eficaz. Antes da faculdade, eu era estimulada a decorar o conteúdo, mas, com esse método eu realmente consigo compreender o que estou estudando.”

Os colegas que assistiram atentos às apresentações também perceberam os benefícios da metodologia. A estudante Heloísa Teixeira Domingues comentou sobre a eficácia do método: “Funciona muito bem quando já tive algum contato inicial com o conteúdo. Ao ser exposto pelos colegas, consigo associar o que já vi com as novas informações recebidas. Gostei bastante e consegui entender o que foi apresentado.”

A experiência reafirma a importância de metodologias participativas no ensino superior ao tornar os alunos protagonistas de seu próprio processo de aprendizagem. Além disso, o entendimento e a retenção do conteúdo são significativamente ampliados, segundo relatam os próprios estudantes.

Texto: Pâmela Anschau de Almeida

Imagem: Alice Gulart Coffi

Alunos de Fotojornalismo saem na busca por histórias reais

Estudantes aplicam teoria à prática, entrevistando e produzindo imagens

Os alunos do componente curricular do Curso de Jornalismo, Narrativas Fotojornalísticas, participaram nesta quinta-feira, 29, da primeira saída de campo deste semestre. A atividade acadêmica foi realizada no Centro da cidade, onde puderam conhecer um pouco mais sobre a vida dos são-borjenses, aliando teoria e prática.
A atividade permitiu que os acadêmicos reconhecessem a importância do fotojornalismo, somada à narrativa textual para a veiculação de informação ao público. Conforme explica o professor do componente, Miro Bacin, “é a oportunidade de os acadêmicos porem em prática a abordagem, a observação e a entrevista dos personagens”.
Para o grupo de estudantes, “essa é a melhor maneira de reconhecermos temas relevantes para a comunidade e os relatar em forma de fotografias”. É o que diz Heloísa Domingues, do segundo semestre do curso. Sua colega, Alice Goulart Coffi, complementa: “Falar com as pessoas com o foco em suas histórias de vida é apaixonante e mostra para nós a importância do jornalismo”.
Um dos entrevistados pelos acadêmicos foi Ubatuba Pereira, ex-assessor do governador do Rio de Janeiro, o gaúcho Leonel Brizola. Aos estudantes, ele contou sobre sua participação em uma ação social que tratava da ajuda aos portadores de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
Outra entrevista feita pelos alunos foi com a artesã Adelina Cardoso, de 67 anos, há 35 anos na atividade. Ela participa da Associação das Artesãs de São Borja. A comercialização dos produtos se dá na Praça XV de Novembro, em frente à Prefeitura, nas manhãs de terças e quintas-feiras. “À tarde cuido do meu neto”, ela conta.
O resultado da saída de campo será apresentado na próxima aula, dia 5 de setembro, segundo o professor.
Texto: Alice Goulart Coffi e Heloisa Domingues
Imagens: Miro Bacin e Heloisa Domingues

Estudantes participam de encontro anual com profissionais da RBS

Iniciativa já é tradicional e alimenta aspiração de futuros talentos

Um bate papo dos alunos de Jornalismo da Unipampa foi promovido no final desta tarde de segunda-feira (27) com os jornalistas Maurício Rebellato (repórter da RBS) e Lizie Antonello (Editora Chefe da região Centro-Oeste) .
Foi possível conhecer um pouco mais sobre o projeto da RBS que acontece desde 2009 (ano do seu surgimento), o Primeira Pauta – e que tem como objetivo, incentivar futuros jornalistas a buscar novas oportunidades profissionais e melhorar seu conhecimento a respeito de sua futura profissão.

A proposta do Grupo RBS é a de oferecer uma oportunidade de imersão no Grupo de mídia, na RBS TV, GZH, Zero Hora, Diário Gaúcho e Rádio Gaúcha. Para isso, há etapas de seleção. Na primeira fase, o candidato deve realizar sua inscrição através de um formulário juntamente com a criação de um vídeo, respondendo a seguinte pergunta: Por que eu quero participar do concurso jornalístico Primeira Pauta RBS? O envio do vídeo deve ser anexado junto ao formulário.

A data limite para a inscrição é até o dia 13/09.
Link para a inscrição:
https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=Q7jPniFJ_kikwZptT- udzrpPx7sz5OpMjUE-CqTtPRhUNUswWjkyT05STURSWlk3MTBDTjRaUU8zVi4u

Já na segunda etapa do processo, após avaliação dos vídeos, apenas 15 alunos serão selecionados. E nesta etapa, será realizada a criação de um texto com tema livre, em formato de reportagem. A comissão avaliadora, composta por profissionais de  diferentes áreas da RBS, irá eleger os cinco trabalhos que tiverem maior destaque.

A terceira etapa conta com a orientação e acompanhamentos remotos de um profissional da Redação Integrada ou da RBS TV. Esses cinco estudantes escolhidos se encontrarão durante os dias 4 e 15 de novembro de forma remota. Já nos dias 18 e 22 de novembro, os selecionados vão participar presencialmente da Semana Primeira Pauta. É neste processo que os discentes irão realizar uma reportagem em texto, áudio e vídeo.

Estes trabalhos serão publicados em GZH e vinculados na Rádio Gaúcha.

Segunda parte do papo com os alunos

O encontro com Lizie Antonello e Mauricio Rebellato também proporcionou uma etapa de bate papo sobre as coberturas das enchentes no RS. Foi durante este momento que os dois Jornalistas explicaram a vivência na cobertura e compartilharam suas experiências durante esta calamidade climática que ocorreu no Estado do RS.
Surgiram várias perguntas dos estudantes aos Jornalistas. Uma conversa totalmente repleta de relatos de experiências com depoimentos marcantes e esclarecedores.
O repórter Rebellato exemplificou, de maneira clara e com cuidados éticos,  o bom filtro que cabe ao profissional quando está atuando na situação onde existam tragédias humanas. “Esse filtro jornalístico vai muito de cada um, do bom senso, de pensar que é uma outra vida que está ali na tua frente e de pensar também de que forma eu gostaria de ser tratado se fosse comigo”. De acordo com ele, “sempre deve haver um bom senso ao conversar com os entrevistados, pois somos todos humanos construindo essas reportagens”, disse ele.
Na última da conversa com os alunos ocorreu um sorteio de dois livros especiais do Grupo de Investigação do Grupo RBS (GDI). A missão do GDI é revelar o que o poder tenta ocultar, denunciar corruptos e corruptores, comprar brigas com o poder público e exercer o que há de mais nobre no Jornalismo.
A Unipampa irá receber uma edição do livro para ficar depositada no acervo da biblioteca da Universidade.

A aluna Gabriela Antunes, do quarto semestre do Curso de Jornalismo comenta sobre essa oportunidade oferecida pelo Grupo RBS,  destacando a grande oportunidade de aprendizagem que este projeto oferece. “Eu acho que é uma boa oportunidade e que na minha cabeça, dependendo do teu rendimento, tu consegues avançar muito na carreira por conta desse projeto, e talvez ele abra muito mais oportunidade do que não fazer (não que quem não faz não vai ter). Também acho que esse projeto ajuda a chegar mais perto de realizar o sonho daquelas pessoas que sempre quiseram trabalhar na RBS. Eu acho que agrega muito pra todo mundo, também pra Unipampa, porque imagina só saber que um aluno que estuda com a gente tá lá na RBS, acho que dá um incentivo a mais pra todo mundo do nosso curso.” Vários egressos do Curso de jornalismo da Unipampa atuam em grandes emissoras em todo o País, alguns inclusive, na RBS, por sucursais espalhadas em todo o Estado.

Texto e imagem: Amanda Moreira Ferreira

Inscreva-se no evento internacional da unipampa

As inscrições e submissões de trabalhos no 16º Salão de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão – Siepe, vão até o dia 02/09. 
 
 
Os trabalhos a serem apresentados no 16º SIEPE devem ser submetidos ao evento na forma de um resumo simples, exclusivamente, por um dos(as) autores(as), utilizando o Portal de Eventos da Unipampa
 
Importante: as normas para submissão de trabalhos e elaboração do resumo simples estão disponíveis no item 4 do Regulamento no link eventos.unipampa.edu.br/siepe/files/2024/07/16siepe_regulamento.pdf 
Com o tema “Bioma Pampa: biodiversidade, conservação, inovação”, a 16ª edição do Salão de Inovação, ensino, Pesquisa e Extensão – siepe, maior evento científico da Unipampa, vai trazer para o centro das discussões as potencialidades, inovações, biodiversidade, clima, conservação e muito mais sobre o Bioma Pampa.
 
✍🏼️ Marque na agenda:
✅ 16º Siepe
🗓️ Quando: de 22/10 a 24/10
📌Local: Campus São Borja
 
Todas as informações sobre o evento estão disponíveis na página SIEPE – Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão – Unipampa

Oportunidade de Bolsa na Assessoria

Estão abertas as inscrições para a seleção de candidatos às bolsas para apoio às ações de comunicação da Universidade Federal do Pampa (Unipampa). Os estudantes selecionados vão atuar na Assessoria de Comunicação Institucional (ASCOM) da Universidade. São ofertadas 2 vagas para a área de Jornalismo1 vaga para a área de Relações Públicas1 vaga para a área de Publicidade e Propaganda 1 vagas para a área de Acessibilidade Digital.

Os interessados podem se inscrever até o dia 7 de agosto preenchendo este formulário. A carga horária para a área de Jornalismo é de 20 horas semanais e o valor da bolsa é de R$500,00 mensais. O período de duração do estágio vai de setembro de 2024 até junho de 2025. É exigido que os candidatos da área de Jornalismo estejam matriculados do 5º semestre em diante; para as áreas de Relações Públicas e Publicidade, exige-se que os candidatos estejam cursando a partir do 4º semestre e para a área de Acessibilidade Digital em qualquer curso e semestre.

Todas as informações referentes ao processo seletivo, como cronograma, documentação exigida e critérios de seleção estão disponíveis na Chamada Interna ASCOM 01/2024. Dúvidas também podem ser esclarecidas através do e-mail ascom@unipampa.edu.br

Fonte: ASCOM UNIPAMPA

Alunos destacam o valor de voltar para casa nas férias

Quem consegue viajar, relata o benefício de passar um tempo em sua região de origem

O mês de julho é, tradicionalmente, um momento que gera anseios também entre universitários, em função das férias da metade do ano. O fim do semestre letivo permite que muitos retornem por algumas semanas para as suas respectivas cidades, seja aqui mesmo no Rio Grande do Sul ou até para outros estados do país.

Poder tirar um período de férias para aproveitar o descanso junto a seus familiares é algo que tem, segundo eles, um valor imensurável. É o que relata a aluna Ana Carolina Gomes, do curso de Jornalismo, ao dizer que, para ela, “as férias têm um valor imenso”. A estudante comenta o quanto a sua cidade natal, São Paulo, faz falta no seu dia a dia, durante o período de aulas na Unipampa, em São Borja: “A riqueza cultural e as inúmeras opções de lazer são apenas alguns dos aspectos que me fazem sentir tanta falta de SP”, diz ela. “Cada lugar, cada canto da cidade tem um significado especial, e estar de volta durante as férias é um verdadeiro presente.”

Neste período em que a Universidade está em recesso (as aulas recomeçam logo mais, em 19 de agosto), todos os momentos em família se tornam especiais para os estudantes. É nas férias que muitos retornam a suas cidades, mas, também momento em que mesmo aqueles que são de São Borja ou que aqui ficam, buscam recarregar suas energias, curtindo os momentos de descanso e lazer. Além dos reencontros, com familiares e amigos, este é também um momento no qual se podem realizar as atividades de lazer que ficaram impedidas durante o período de aulas.

O cansaço de um semestre, afinal, sempre sobrecarrega a todos.  Os estudantes relatam que são muitas informações diárias com que lidam durante o período letivo e que o peso de usar vinte e quatro horas por dia um celular e as redes sociais também os esgota. Eles descrevem situações em que se reconhecem nesses contextos  com a cabeça sempre muito envolvida em um turbilhão de coisas, por isso se sentem cansados. As férias são um momento para renovar energias e eles demonstram que entendem perfeitamente isto.

O colega de Ana no curso, João Pedro Pettinatti, conta por exemplo, que optou por se desligar de tudo que estava esgotando seu tempo e sua mente assim que as aulas terminaram. Os planos das férias dele foram de acampar nas praias do litoral sul de São Paulo e aproveitar a natureza e suas singularidades,  no objetivo de se desconectar um pouco das redes sociais e poder respirar ar puro.

Texto: Amanda Moreira Ferreira, bolsista junto à Coordenação do Curso