Proposta foi criada em 2020 e autorizada a primeira turma em 2021

Professora Adriana Duval assumiu este ano como nova coordenadora do Curso

A pós-graduação em Mídia e Educação é um curso de especialização na modalidade EaD – Ensino a Distância – vinculado ao Campus São Borja e que está em sua segunda edição, através de uma parceria entre a Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) e a Universidade Aberta do Brasil (UAB). Foi ofertado, pela primeira vez, no ano de 2021, e suas vagas são destinadas a alunos de todo o país.

O projeto foi  criado pelos professores Leandro Comassetto e Geder Parzianello que assumiram, na ocasião da oferta da primeira turma, respectivamente, como coordenador e coordenador substituto da pós em Mídia e Educação. Foram 150 vagas disponibilizadas em 2021 e, agora, 180 vagas, na edição deste ano.

O curso tem o objetivo principal de contribuir à formação e à qualificação de educadores, mas também recebe profissionais da Comunicação diplomados, “ampliando seus conhecimentos e exercício crítico sobre o cenário atual e as possibilidades envolvendo educação e comunicação, mídias e sociedade”, como explica a coordenadora da segunda edição, professora Adriana Duval. Três egressos do Jornalismo da Unipampa estão entre os discentes – Larissa Vargas, Bruna Falcão e Cassiano Battisti –, assim como o servidor João Batista Correia, vinculado ao laboratório de rádio do Campus São Borja, que é bacharel em Relações Públicas.

A professora Adriana Duval já havia atuado como docente na primeira oferta. “Foi uma relação direta com os alunos, desenvolvendo conteúdos, produzindo novos saberes e orientando projetos experimentais”, descreve. Agora como coordenadora, desperta para novas experiências e ambientações, pois é a primeira vez que atua em gestão acadêmica. “Estou procurando honrar o processo construído pelos professores Leandro e Geder anteriormente. “Como novidades, ainda na gestão passada fizemos mudanças no PPC, para aperfeiçoar a proposta, incluindo novos temas. Foram criadas, por exemplo, disciplinas específicas sobre Inteligência Artificial aplicada à educação e sobre literatura e leitura mediadas pela tecnologia”, cita. Segundo ela, o maior desafio enfrentado neste momento é lidar com as circunstâncias relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul. “Temos 96 alunos do estado. Foram necessários ajustes, combinações de novas datas para entrega de trabalhos, além de pensar no suporte a esses estudantes”, menciona. “Momentos excepcionais exigem medidas excepcionais e sobretudo, empatia”, destaca.

Durante cada semestre, o aluno cursa três disciplinas, de 45 horas cada. No semestre final do curso, desenvolve o trabalho de conclusão. No total, são três semestres com aulas e o último com o TCC. Nesta segunda oferta, há 139 matriculados. Embora toda em EaD, a formação conta com polos presenciais. Atualmente, estão em Santana do Livramento, Sapiranga, Seberi, Sobradinho e Quaraí. “Ficam a postos para que alunos que puderem, ao sentirem a necessidade de frequentar alguma aula ou ter uma orientação e esclarecimento sobre algo, recorram a eles”, esclarece a coordenadora.

As disciplinas ofertadas em 2024/1 são: Informática na Educação, com a professora Maria Elaine dos Santos Leon; Fundamentos Teóricos em Comunicação na Educação, com a professora Sandra Regina Parzianello e Produção de Sentido em Linguagens Imagéticas, com a professora Cátia Melissa Rodrigues. Para o próximo semestre (2024/2) serão ministrados os componentes de: Inteligência Artificial Aplicada à Educação, pelo professor Erico do Amaral; Metodologias Ativas e Inovação Digital na Educação, pelo professor Sidney Martins e Mídias Digitais: Literatura e Leitura, pela professora Fabiane Lazzaris.

No próximo ano, o primeiro semestre contará com os componentes de: Cidadania e Política em Rádio Educação, ministrado pela docente Sandra Regina Parzianello; Mídias Memória e Educação, pela docente Cátia Melissa Rodrigues; e Metodologia da Pesquisa, pela docente Ana Maria Hacker. Em 2025/2 será realizada a orientação e defesa do TCC, que pode ser feito em três formatos: monografia, artigo científico ou projeto experimental acompanhado de relato.

A expectativa, de acordo com a coordenadora, é que se tenha um bom número de alunos concluindo e realizando trabalhos diferenciados. “Que as reflexões produzidas possam contribuir, efetivamente, para a atividade deles, tanto em sala de aula, como na atuação dos profissionais da comunicação”, comenta. A coordenadora ainda destaca que a Unipampa promove, com essa especialização, “um curso altamente conectado com o que de mais atual vem sendo abordado a respeito da educação e da comunicação; com profissionais capacitados para desenvolver esses temas através de leituras, vídeos e dinâmicas, promovendo discussões e análises que incluem suas práticas cotidianas”.

Foto: Professora Adriana Duval

Texto: Amanda Moreira Ferreira, bolsista da Coordenação do Curso de Jornalismo

Ex-alunos falam sobre suas trajetórias na Universidade

A direção do Campus São Borja criou  o “Espaço do Egresso”, um meio de divulgação que traz, constantemente, relatos de discentes que passaram pela universidade e contam suas experiências na graduação e pós-graduação. 

Conforme explica o diretor, professor Valmor Rhoden, tudo isso faz parte da política de relacionamentos de egressos com o Campus. “Os egressos são chamados para palestras, eventos e compartilhamentos de suas experiências”, conta ele. 

Desde o ano passado, a Unipampa disponibiliza um Jornal Mural, que a cada nova edição, conta com o depoimento de um diferente ex-aluno da Unipampa. Esse ano, a ideia expandiu para outros meios do Campus. Uma vez por mês, ocorre a divulgação de um depoimento nos meios de comunicação da Universidade: Facebook (fanpage), Instagram, e grupos do WhatsApp. 

A ideia é extrair depoimentos de ex-alunos de todos os cursos, e de forma aleatória, para relatarem suas novas experiências durante e após a faculdade.  Além disso, conforme o diretor, busca-se mostrar e compreender como a Unipampa ajudou para a formação da sua carreira profissional. 

No mês de abril, o egresso do curso de Jornalismo, Micael dos Santos Olegário foi o escolhido para dar o seu depoimento. O seu sentimento, de acordo com ele, se resume em gratidão. Sensação essa que ele refere tanto à instituição como um todo, até “todas as pessoas que a tornam uma Universidade de excelência”. 

Para o ex-aluno, esse olhar especial referente aos egressos estimula os atuais discentes a quererem seguir nesse caminho acadêmico e demonstra, de forma ainda mais visível, a afetividade que a Universidade tem em relação a todos os seus alunos. 

“Em resumo” diz ele, “a Unipampa é fantástica e falar sobre ela sempre me emociona e faz despertar esse sentimento de gratidão que sempre carregarei comigo.”

No Mestrado

Micael dos Santos Olegário é formado em Jornalismo pela Unipampa e, atualmente, está realizando sua Pós Graduação em Comunicação na UFSM, num mestrado acadêmico em Comunicação Midiática. A sua linha de pesquisa trata sobre Mídias e Identidades Contemporâneas. Para ingressar no mestrado, ele apresentou seu Projeto de Pesquisa que está em fase de desenvolvimento no curso. Nele, busca investigar mídias jornalísticas independentes que mostram a crise climática a partir de um olhar que dialoga com a decolonialidade e a cidadania comunicativa.

Sua pesquisa está em fase inicial, mas de acordo com ele, “a ideia é entrevistar jornalistas de algumas mídias que trabalham com o tema, buscando a relação entre esses dois conceitos e como eles podem ser articulados no sentido de uma descolonização das mídias e uma transformação nos modos de dizer e narrar o Antropoceno e as mudanças climáticas”, descreve Olegário. 

Texto: Amanda Moreira Ferreira, bolsista da Coordenação do Curso.

Na quinta-feira (23), ocorreu um bate papo super descontraído e repleto de relato de experiências com o jornalista Pablo Iglesias. Natural de Itaqui, ele teve sua formação na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e atuou como repórter do Grupo RBS. 

Na oportunidade de contato com os estudantes de jornalismo da Unipampa, ele contou  sobre suas experiências com pesquisa, redação, TV, rádio, documentários, e audiovisual.  A conversa também trouxe o relato da sua trajetória atuando nestas áreas da profissão. 

O jornalista Pablo Iglesias veio até a Unipampa a convite do professor Eduardo Silva para uma conversa com os alunos do componente de Apuração e Redação Jornalística III que ele leciona como professor substituto.  A participação de alunos de outros semestres do curso lotou a sala de aula e estimulou perguntas em um momento descontraído de aprendizagem. 

Pablo trouxe dicas sobre a profissão, falou de técnicas de entrevista e de sua experiência durante a faculdade, repassando conselhos e sugestões. 

Segundo ele, “a faculdade é uma grande escola e devemos aproveitar todas as vivências que ocorrem dentro dela, sem medo de se arriscar e com o objetivo de se descobrir dentro dela”.

Texto: Amanda Ferreira, bolsista da Coordenação. 

CHAMADA DE SELEÇÃO PARA ESTÁGIO EXTRACURRICULAR PARA
ALUNOS DO CURSO DE JORNALISMO DO CAMPUS SÃO BORJA
NO GRUPO DE TRABALHO DO “PROJETO RÁDIO
LABORATÓRIO UNIPAMPA”

1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 O processo seletivo de que trata este Edital visa preencher cinco vagas
destinadas à realização de estágio extracurricular para atender o Grupo
Trabalho do “Projeto Rádio Laboratório Unipampa”, vinculado à Direção do
campus São Borja.
1.2 Caracterizam-se como campo de estágio áreas que tenham condições de
oferecer ao estagiário experiências e situações de trabalho necessárias à
sua formação, observado no Art. 29 da Resolução do CONSUNI/UNIPAMPA
No 20 de 26 de novembro de 2010, que dispõe sobre a realização dos
estágios na Universidade.
1.3 As cinco vagas são destinadas a estágio extracurricular para estudantes
regularmente matriculados no Curso de Jornalismo do campus São Borja.
1.4 Será observado que uma das cinco vagas será reservada para a inscrição de
estudantes com deficiência, ressalvada a compatibilidade com as
atividades do estágio, nos termos do Parágrafo 3o do Art. 7° da Orientação
Normativa no 2 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão, de 24 de junho de 2016.
1.5 A comprovação da deficiência será por laudo médico de especialista na
área da deficiência atestando a espécie, o grau e o nível de deficiência, nos
termos do art. 4 do Decreto no 3.298, de 20 de dezembro de 1999, com
expressa referência ao código correspondente da Classificação
Internacional de Doença – CID-10. O documento deverá ser apresentado
na entrevista.
1.6 Será observado que uma das quatro vagas restantes será reservada para
inscrição de estudantes negros, indígenas e quilombolas.

1.7 A validação da autodeclaração será por avaliação da Banca de
Hetroidentificação, caso de estudantes negros, e para os indígenas e
quilombolas por avaliação documentos emitidos pelas autoridades
responsáveis.
1.8 Na hipótese não existir candidato(a) inscrito(a), conforme 1. 4 e 1.6, a vaga
reservada será revertida para ampla concorrência.
1.9 Conforme esta chamada, nenhum tipo de estágio deverá gerar vínculo
empregatício, nos termos do Art. 3o da Lei 11.788/2008, de 25 de
Setembro de 2008.
1.10 As cinco vagas contemplam alunos(as) do Curso de Comunicação Social –
habilitação Jornalismo do campus São Borja que estejam matriculados no
terceiro semestre.
1.11 Avaliação: currículo, portfólio e entrevista.
1.12 A duração do estágio será de até 6 (seis) meses, podendo ser renovado
quando o estudante apresentar os requisitos legais.

2. DAS MODALIDADES, DAS VAGAS E DAS ATIVIDADES
2.1 Serão ofertadas cinco vagas, na modalidade de estágio extracurricular
presencial.
2.2 Atividades: Jornalismo
2.3 Redação, produção e apresentação de programas radiofônicos.

3. DOS REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO
3.1 Os candidatos devem atender integralmente aos seguintes requisitos:
3.1.1 Ter disponibilidade de 12 horas semanais para o trabalho;
3.1.2 Estar regularmente matriculado a partir do 3o semestre do Curso de
Jornalismo;
3.2 No ato de inscrição, o estudante deverá enviar e-mail para
projetoradiounipampa@gmail.com informando os dados pessoais e anexando
os seguintes documentos:
a) Currículo Lattes versão completa, em formato PDF;
b) Portfólio;
c) Histórico escolar simplificado atualizado gerado no Portal do Aluno (GURI),
em formato PDF;
3.3 O Grupo de Trabalho Projeto Laboratório Rádio – Unipampa não se
responsabiliza por problemas no envio dos documentos devido a falhas
técnicas;
3.4 A assinatura do candidato no formulário de inscrição implica em sua
aceitação dos termos deste Edital.

4. DO PROCESSO DE SELEÇÃO
4.1 Os candidatos que não apresentarem a documentação completa descrita
ou não atenderem aos requisitos descritos no item 3 deste edital serão
desclassificados.
4.2 Para fins de seleção, será utilizado o Histórico Acadêmico Simplificado, o
Currículo Lattes, o portfólio e a entrevista.
4.3 O processo seletivo será realizado através do Google Meet em dias e horários estabelecidos no Cronograma. Os(As) candidatos(as) receberão e-mail informando o dia, o horário e o link da sala onde ocorrerão as entrevistas.

CRONOGRAMA
Período de inscrições de candidatos De 20/05 a 31/05
Processo de Seleção De 03/06 a 12/06
Data provável de divulgação do resultado provisório da seleção De 17/06 a 20/06
Interposição de recursos Dia 24/06
Data provável de divulgação do resultado final da seleção Dia 26/06
Início das atividades do estagiário Dia 01/07/2024

ANEXO I

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

NOME COMPLETO:

CPF:

DATA DE NASCIMENTO:

NACIONALIDADE:

ENDEREÇO (Rua, no, Bairro, Cidade e CEP):

CONTATO TELEFÔNICO (ligação e whatsApp):

E-MAIL:

CURSO:

SEMESTRE E ANO DE INÍCIO:

SEMESTRE E ANO PROVÁVEL DA CONCLUSÃO DO CURSO:

________________, _____, de__________ de 2024.

ASSINATURA

ANEXO II

AUTODECLARAÇÃO DE RAÇA/ETNIA

Eu, ________________________________, inscrito na processo seletivo para seleção
de bolsistas negros(a) na Seleção de Estágio Extracurricular para alunos do curso de
Jornalismo do Campus São Borja no grupo de trabalho do “Projeto Rádio Laboratório
UNIPAMPA”, que preencham as exigências do CHAMAMENTO PÚBLICO PARA AÇÕES
AFIRMATIVAS, portador(a) do documento de identificação no _________________ e
Cadastro de Pessoa Física (CPF) no __________________, DECLARO, para fins de
participação no referido processo seletivo que:
1) estou em conformidade com a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), e que sou: ( ) NEGRO/PRETO ( ) NEGRO/PARDO
2) reconheço meu pertencimento étnico-racial pelos motivos expostos a seguir:
–
–
–
3) estou ciente que se o(a) candidato(a), comprovadamente e a qualquer tempo,
apresentar documentos falsos, fornecer informações inverídicas, utilizar quaisquer
meios ilícitos ou descumprir as normas deste processo seletivo, será desclassificado
do processo seletivo, sem prejuízo das sanções penais eventualmente cabíveis.
Compete à Comissão de Heteroidentificação o procedimento de aferição da
autodeclaração de raça/etnia, assegurando à(ao) candidata(o) o contraditório e a
ampla defesa.
4) me responsabilizo pela veracidade das informações prestadas/documentos
apresentados neste processo seletivo.
Estou ciente de que, se for detectada a falsidade desta declaração de raça/etnia,
estarei sujeito a penalidades legais.

______________, ______ de ___________________ de 2024.

___________________________
Assinatura do(a) candidato(a)

FONTE:DIREÇÃO DO CAMPUS

Trabalho iniciado nesta segunda foi de separação de toneladas de donativos

Fotos: Arthur Pereira, Gustavo Ribeiro e João Pettinatti

Coordenador do PPGCIC da Unipampa explica como funciona esta modalidade de ensino  

O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Indústria Criativa (PPGCIC) da Unipampa, professor Gabriel Sausen Feil, concedeu entrevista ao site do Curso de Jornalismo para esclarecer sobre a oferta de componentes em regime especial a alunos que ainda não sejam regulares do Programa.

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o professor Gabriel falou sobre as vantagens no processo educativo desta modalidade e sobre a preparação para processos seletivos de ingresso regular, visando a formação de futuros mestres. Ele explicou que o regime especial trata da condição de um aluno que tem uma matrícula específica em um componente curricular e que ainda não é aluno regular do curso. Para ser aluno do regime regular, a cada ano, é preciso ser aprovado em outro processo de seleção,

A seleção para aluno em regime especial se dá por componente e conforme chamada a cada novo semestre.  Um curso de mestrado leva em média dois anos para ser concluído por um aluno regular. Segundo o coordenador do PPGCIC, um aluno em regime especial pode fazer numa única disciplina por vez. Entretanto, pode fazer até um segundo componente, num outro semestre, se aprovado numa seleção que é diferente daquela que acontece para alunos regulares.

“O programa não disponibiliza essa opção nos componentes curriculares que envolvem orientações”, explica o professor Gabriel, citando como exemplos os componentes de Seminário de Orientação e Pesquisa, PDI Planejamento, PDI Execução, e o componente de Dissertação. Para todos os demais componentes, segundo ele, é possível concorrer às vagas de alunos em regime especial.

Alunos de Jornalismo podem se inscrever

O aluno que cursa Jornalismo pode se inscrever nessa modalidade como aluno em regime especial desde que tenha 75% da carga horária cumprida dentro do seu curso de graduação. Não é preciso, portanto, ter terminado a faculdade para começar a pós-graduação. “Geralmente é possível que o aluno do oitavo semestre, e eventualmente, do sétimo semestre, já consiga participar do regime especial”, comenta o coordenador do PPGCIC.

É necessário um documento, via Secretaria Acadêmica, constando que se tenha cumprido pelo menos essa porcentagem de créditos descrita acima. Para a condição de aluno em regime especial, todo já graduado também pode se inscrever, independentemente da área de formação. Basta ter o diploma de graduação, podendo ser até de um campo de estudos que não tenha relação direta com a Comunicação Social. Entretanto, cada vez que se abre a possibilidade para o regime especial, é uma nova chamada, explica Feil, com as regras podendo ser alteradas a cada vez.

As chamadas são sempre publicadas no site do programa (PPGCIC). Nelas, vai haver sempre um link para a ficha de inscrição, migrando o interessado para o sistema GURI da Unipampa. É lá que o discente vai realizar a sua inscrição.

Geralmente, segundo o professor Gabriel Fel, “tem-se pedido um texto como um elemento avaliativo. Neste texto, devem ser apresentadas as justificativas do porquê se deseja fazer aquele componente”. Conforme o professor, este texto será avaliado pelo próprio professor do componente pretendido. Não existe então, uma comissão avaliadora, propriamente. A avaliação vai ser dada pelo professor do componente indicado, com base no Currículo Lattes e no texto do candidato.

Tentar ser um aluno em regime especial pode funcionar como uma estratégia, conforme o próprio professor Gabriel comenta: “ser um aluno em regime especial em um Programa de Pós-graduação é um excelente método para melhor se preparar para o processo seletivo para aluno regular. A primeira importância em ser um aluno especial é exatamente você se inserir dentro da área na qual pretende, depois, fazer um mestrado. A segunda importância, diz respeito à experiência que um aluno no final de sua graduação pode adquirir em nível de pós-graduação, independentemente, neste caso, se ele venha a ser, ou não, um aluno regular de mestrado futuramente.

O curso é absolutamente gratuito dentro da Unipampa, sem quaisquer valores de taxas de inscrição, ou de taxas de regime especial. Trata-se de uma oportunidade para experimentação de outro nível de formação dentro da academia, bem diferente do que ele experimentou na graduação.

O PPGCIC é um programa com um mestrado profissional, sendo totalmente importante não apenas para quem quer seguir carreira acadêmica, como também para quem quer seguir no mercado de trabalho. É um programa que direciona pesquisa e o trabalho aplicado para um desenvolvimento de um produto visando um público real e que seja feito a partir de uma demanda social. Demanda essa, que pode vir tanto do mercado de trabalho, no sentido empresarial, quanto no sentido social.

“A Unipampa oferece programas de pós-graduação de qualidade e gratuitos, e muito bem avaliados pela CAPES”, conclui o coordenador. “Além de se colocar como uma opção no interior do estado”, o que segundo ele, é um forte diferencial para muitos estudantes.

Texto e  foto: Amanda Moreira Ferreira, Bolsista da Coordenação do Curso