Sobre:
Nosso país é conhecido por suas proporções continentais, uma enorme variedade climática, um gigantesco patrimônio ambiental e a maior diversidade biológica do planeta. À medida que se consolidam demandas direcionadas ao resgate da enorme dívida social existente em nosso país, cresce proporcionalmente a pressão sobre a utilização dos recursos naturais disponíveis, e cabe a nós (universidade) adotar e garantir formas de ensino aprendizagem que considere a problemática ambiental. A dimensão ambiental vem sendo incorporada como fator de ensino pedagógico nas diversas instituições de ensino, além da Política Nacional de Educação Ambiental- PNEA, no ano de 2012 foram elaboradas as diretrizes curriculares nacionais específicas para Educação Ambiental, desta forma os cursos Licenciatura também vem criando dispositivos de formação neste sentido.
Talvez o GEMA (Grupo de Estudos Movimento e Ambiente), nestes quatro anos de existência, tenha conseguido o que nas ciências ambientais chama-se ambientalização de currículo e também o que em educação vem se chamando de transdisciplinaridade; pois possibilitou 426 horas de atividades voltadas ao ensino, com alguma pesquisa e eventuais atividades de extensão englobando e construindo conhecimentos nas áreas de Educação Física, Ciências, Estudos Sociais e Arte e com a participação das Licenciaturas de Educação Física e Ciências da Natureza, além (em proporção menor) dos cursos de Aquicultura, Enfermagem e Fisioterapia. Abaixo, apresentamos um quadro síntese de nossas jornadas que em junho serão apresentadas na MOSTRA GEMA QUATRO ANOS, no saguão do bloco 700 de nosso campus.
SAÍDAS DE CAMPO URUGUAIANA | EXPEDIÇÕES AMBIENTAIS |
Arroio Cacaréu (4) | Torres-RS – trilhas |
Salso de cima (3) | Três Coroas trilhas e esportes de aventura: raffting, rapel cachoeira, tirolesa |
Salso de baixo (1) | Rio Grande-Cassino museus e palestra ambiental NEMA |
Pastoril (2) | Nova Esperança do Sul trilhas e oficina de astronomia |
União das Vilas (1) | Cambará do Sul- trilha Itaimbezinho |
Quartéis UNIPAMPA (1) | Itaqui-trilha margens do Uruguai e cidade |
Cantão (3) Praia Formosa (1) | Paso de los Libres (2) corrida na costaneira-trilha urbana |
Estância de Santiago (2) | Rio Grande Cassino trilhas e oficina |
QG (1) | Trilha do Perau Santa Maria |
Volta Ciclística (3) | Pelotas participação evento – esportes de aventura: rapel paredão de pedrascalada |
EVENTOS | CURSOS OFERECIDOS |
V CEBAA (Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura – Pelotas/RS) | Curso Educação Ambiental: a dimensão ecológica nos saberes acadêmicos |
III Extremos do Sul – Formação Profissional em Educação Física (FURG- Rio Grande/RS) | Semana de estudos: filosofia, arte, história e ambiente |
IV, V, VI SIEPE (Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão) | Seminário de educação ambiental: sonho, cinema e trilha |
I Simpósio Sulbrasileiro de Educação Física e Saúde (UNIPAMPA-Uruguaiana |
PUBLICAÇÕES |
Trabalhos de Conclusão de Curso (dois)
– Título do TCC Possibilidades da educação física na perspectiva ambiental: um relato de caso do grupo de estudos movimento e ambiente. Autores: Edison Luis Finkler; Katia Mariele do Amaral Rolim. – Título do TCC Mapa socioambiental de Uruguaiana: os caminhos de uma cidade Autor: Newton Porfirio Moraes soares. – Artigo no Cadernos de Formação RBCE, maio de 2012. – Título do artigo Pedagogia das ruas: caminhar, correr e pedalar Autores: Álvaro Luís Ávila da Cunha; Vera Lúcia Gainssa Balinhas |
– Capítulos do livro Pró Docência-Núcleo Interdisciplinar de Educação
– Título do capítulo Corpo-ambiente-cultura na formação de professores/as. Autor Álvaro Luís Ávila da Cunha – Título do capítulo A construção de conhecimentos no grupo de estudos movimento e ambiente. Autores Kátia Rolim, Edson Finkler, Eduardo Rios, Newton Soares, Vera Balinhas, Álvaro da Cunha |
Pôsteres em eventos
V CBAA, Extremos do Sul, IV- V- VI SIEPE, I Simpósio Sulbrasileiro de Educação Física e Saúde |
Apresentações orais
Extremos do Sul, IV- V- VI SIEPE |
Nosso objetivo é tornar mais visível o contexto e as comunidades escolares envolvidas nas ações educativas dos/as licenciandos/as, favorecendo o processo de formação e atuação profissional. Buscamos, através deste projeto, oportunizar o contato, o conhecimento e a reflexão acerca das formas de habitar e viver a cidade, utilizando a caminhada, a corrida e a pedalada, levando as comunidades escolares repensar suas práticas e currículos a partir da realidade local.
Algumas metas orientam nossa atuação:
– Cartografar o município de Uruguaiana e suas fronteiras a partir da experiência de andar, ver e registrar;
– Apresentara cidade como campo de estudo da cultura local;
– Compreender aEducação Física como componente curricular potencializador de processos interdisciplinares;
– Alargaro espaço pedagógico percebendo a cidade como currículo; aproximar os cursos de licenciatura da UNIPAMPA- Uruguaiana;
– Criar equipes multidisciplinares para coordenação do trabalho; construir roteiros geográfico-históricos;
– Publicar a Cartilha de Uruguaiana – os caminhos de uma cidade(mapa socioambiental);
– Elaborar material videográfico e fotográfico das saídas de campo realizadas pelos/as estudantes;
– Desenvolver o hábito de andar como prática de liberdade e bem estar;
– Problematizar o pertencimento como cultura pedagógica necessária à docência;
– Perceber as diversas realidades locais, as pluralidades de modos de vida que comporta uma localidade;
– Identificar áreas, locais, prédios capazes de contar os caminhos trilhados pela cidade;
– Desenvolver a escrita a partir dos registros sistemáticos (observações e narrativas de jornada);
– Percorrer as distâncias do município a partir do deslocamento: andar e do pedalar;
– Sensibilizar os/as estudantes aos ambientes urbanizados e menos impactados pela ação humana
– Enriquecer o universo subjetivo dos/as estudantes a partir da cidade, permitindo fazer a articulação entre o global e o local, entre a educação básica e os cursos de licenciatura, entre o corpo e o ambiente.
– Oportunizar ao/a futuro/a professor/a experiências de pesquisa das realidades educacionais em que atuará, planejando sua intervenção, ampliando o campo de estágio e do próprio trabalho de conclusão do curso.
– Construir um perfil socioambiental de comunidades escolares percebendo o ambiente escolar não somente como o prédio em que se ensina, mas como ambiente que se apreende.
– Visualizar mais atentamente os elementos culturais que sustentam uma possível identidade regional;
– Propor às escolas envolvidas repensar projetos políticos pedagógicos, planos de estudo e regimentos em função dos estudos realizados;
– Produzir pôsteres e demais trabalhos a serem apresentados e publicados em eventos e periódicos da área, além de textos e relatos distribuídos nos órgãos de imprensa e no site da universidade.