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Formatura da segunda turma de CSCP

No dia 26 de abril recebeu o título de bacharel a segunda turma do curso de Ciência Política da Universidade Federal do Pampa.   O evento teve como palco o Clube Recreativo Samborjense.  A turma leva o nome da professora doutora Angela Quintanilha Gomes, atual coordenadora do curso.

 A mesa de honra foi composta pela pró-reitora de graduação Elena Maria Billig Mello, a pró-reitora de assuntos estudantis e comunitários Simone Barros de Oliveira, pela direção do campus, Ronaldo Bernardino Colvero, Edson Paniágua(respondendo pela coordenação acadêmica), e o coordenador administrativo Luís André Padilha.

O grupo de formandos contou com dez concluintes, e escolheu como paraninfo o professor Ronaldo Colvero, como patronesse a coordenadora do curso Ângela Quintanilha Gomes, como professor homenageado Davide Carbonai, como funcionário homenageado o funcionário terceirizado Ronaldo Betim.

 Os alunos Vinícius Lara e Pamela Osterreich foram os oradores. O aluno Luís Gustavo foi o juramentista do grupo. A cerimônia contou com a presença de autoridades locais e comunidade.

Abril/2014

Colóquio sobre os 50 anos do golpe Civil-Militar de 1964

 

Alunos e professores dos cursos de Ciências Sociais – Ciência Política e Ciências Humanas da Unipampa participaram juntamente com os estudantes secundaristas do Colégio Estadual São Borjense  do colóquio sobre os 50 anos do Golpe Civil – Militar de 1964 na Câmara de Vereadores de São Borja. O evento contou com a presença de professores das instituições, além de palestrantes que vivenciaram a movimentação política da época.  A parceria entre a instituição de nível superior federal e a escola pública foi muito bem sucedida, estreitando dos laços entre  os agentes educacionais de São Borja.

                                                                                                                                                                                                           Março/2014

Trabalhos de Conclusão de Curso da segunda turma de Ciências Sociais – Ciência Política

 

Entre os dias 17, 24, 25 e 26 de março foram apresentados pela segunda turma de formandos de Ciências Sociais – Ciência Política os trabalhos de conclusão de curso – TCC. A apresentação de trabalhos foi prestigiada pelos professores e alunos enaltecendo o caráter científico do curso e as temáticas atuais da sociedade brasileira, com ênfase para algumas questões regionais. A inovação da segunda turma foi a apresentação de uma aluna portadora de deficiência auditiva, Luana de Paula, com o apoio de uma intérprete de Libras, Liége e de uma professora de Libras na banca, Keli Krause.

                                                                                                                                                                                                               Março/2014

Aula Magna da ministra Maria do Carmo na Câmara de Vereadores

Alunos e professores do curso de Ciências Sociais – Ciência Política participaram da aula magna proferida pela ministra Maria do Rosário no dia 20 de março. O evento teve lugar na Câmara de Vereadores após a entrega do título de cidadã honorária para Maria do Rosário. O tema da palestra foi a aplicação da política de Direitos Humanos no Brasil e como são entendidos pela sociedade. Aberto ao público, teve ocupação total das instalações.

Março/2014

Trabalhos de eixos temáticos apresentados no CTG Boitatá

 

Entre os dias 17 e 18 de março os alunos do curso de Ciências Sociais – Ciência Política apresentaram trabalhos referentes aos eixos temáticos no CTG Boitatá. Os eixos temáticos fazem parte da atual proposta do Plano Pedagógico do Curso e visam integrar práticas de pesquisa, produção de texto e aprofundamento nas questões sociais  e políticas relevantes da atualidade. Os trabalhos puderam revelar para professores e alunos realidades intrínsecas a problemas regionais e demonstrar o envolvimento das autoridades regionais nas questões de políticas públicas.

                                                                                                                                                                                                                Março/2014

Curso de Ciências Sociais – Ciência Política tem destaque na rádio Fronteira 97,1

 

O professor Hamilton Lima e o acadêmico Gustavo Rhyden, do curso de Ciências Sociais – Ciência Política foram entrevistados no programa Papo Aberto da rádio Fronteira 97,1 de São Borja, apresentado por Tonico Paz. O programa, líder de audiência das 13 às 14 horas, aborda temas relevantes para a comunidade são-borjense. Nas últimas semanas tem esclarecido através de entrevistas como funcionam os cursos da Unipampa – Campus São Borja. Tonico abordou temas ligados ao funcionamento do curso, adaptação de alunos à cidade e a importância de haver um curso capaz de discutir políticas públicas, os processos eleitorais e cultura cívica. O testemunho do acadêmico Gustavo sobre a realidade encontrada nas escolas e no meio social, noções de civismo e empenho escolar serviu para ilustrar as perspectivas dos jovens quanto aos cursos. Gustavo afirmou que a escolha, feita depois de obter o resultado do Enem, foi uma opção bem pensada. O professor Hamilton ilustrou o caráter multidisciplinar do curso, que utiliza outras ciências e ramos do conhecimento como história, geografia, filosofia, antropologia, psicologia e matemática para demonstrar que o cientista político tem uma formação crítica e apropriada para atender às demandas políticas e sociais quando conclui o curso. O programa na opinião do professor Hamilton e do acadêmico Gustavo, teve um caráter ilustrativo do que é o curso, uma das grandes opções para alunos da fronteira gaúcha e de outros estados brasileiros.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 Março/2014

Primeira aluna surda do campus defende TCC em Ciência Política

Na noite da última quarta-feira,  dia 26 de março, transcorreu a  banca de TCC II da aluna do Curso de Ciências Sociais- Ciência Política Luana Paula de Paula. Ela apresentou o trabalho “Políticas Públicas para a Inclusão de Surdos no Brasil: Um Estudo de Caso”, com o auxilio da tradutora/ intérprete de libras Eliege Moreira. A acadêmica relatou a sua trajetória na Unipampa, o que influenciou na escolha do tema, que é direcionado à inclusão dos surdos no ensino superior. A apresentação do trabalho não só ensinou e emocionou aos assistentes. A banca foi constituída pela orientadora, professora  Juliana Lima Moreira Rhoden e pelas Professoras Angela Gomes e Keli Krause.

Aula magna dos cursos de Ciência Política e Ciências Humanas da Unipampa com professor da UFSM

Os alunos dos cursos de Ciências Sociais – Ciência Política e Licenciatura em Ciências Humanas da UNIPAMPA, campus São Borja participaram nesta quarta, 20, da aula magna do semestre 2013-2 com o palestrante professor Doutor Reginaldo Teixeira Perez da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM.

A palestra teve como temática o “Poder e Movimentos Sociais: Teoria e Prática no Brasil Contemporâneo”. Perez deu ênfase aos regimes políticos, movimentos sociais e destacou sobre a importância do resgate da história e da política. Finalizou a palestra dizendo que: “jogar a política no lixo é jogar a história fora”, “não existe vida sem política”.

Além dos coordenadores dos cursos promotores, professores e alunos, o Prefeito de São Borja, Farelo Almeida e o vereador Eldomir Paulo Marchezan também prestigiaram o evento.

Os alunos do curso de Ciências Sociais – Ciência Política Gustavo Lopes e Juliana Macedo entregaram no final do evento ao prefeito e ao palestrante uma lembrança em nome dos promotores.

Texto: Daiane Gampert.

Professor Thiago Sampaio, da Unipampa, entrevistado pelo Diário do Nordeste /Fortaleza.

Famílias concentram poder político

O protagonismo dos clãs familiares na política reproduz uma lógica patriarcal e clientelista, apontam especialistas

No Ceará, não são poucas as famílias protagonistas dos núcleos de poder, “donas” de partidos e detentoras de expressivos redutos eleitorais em regiões do Estado. Em algumas situações, familiares optam por estar nas mesmas agremiações, como o governador Cid Gomes, que divide o PROS com os irmãos Ciro Gomes, secretário da Saúde do Ceará, e Ivo Gomes, secretário de Educação de Fortaleza. Durante muito tempo, o vice-governador Domingos Filho e a esposa, Patrícia Aguiar, que já foi prefeita de Tauá, estavam filiados ao PMDB, enquanto o filho do casal, Domingos Neto, titular da Secretaria Especial da Copa de Fortaleza e deputado federal licenciado, pertencia ao PSB. Hoje, pai e filho estão no mesmo partido, o PROS, mas Patrícia continua no PMDB. Conveniências O prefeito de Sobral, Veveu Arruda, integra o PT. A esposa, Izolda Cela, secretária da Educação do Ceará, filiou-se recentemente ao PROS do governador Cid Gomes. Apesar de estarem em partidos diferentes, o casal pertence ao mesmo grupo político, tendo em vista que o PT de Arruda é aliado ao Governo do Estado. Além disso, o núcleo do partido em Sobral, reduto da família Ferreira Gomes, sofre forte influência do governador cearense. O cientista político Rosendo Amorim, professor da Universidade de Fortaleza, explica que a acomodação das lideranças de uma mesma família nos partidos se dá conforme as conveniências do momento. “Eles se ajustam, vão para um partido porque é mais oportuno”, alega. Para Rosendo Amorim, a estrutura política atual, a despeito de ter passado por uma série de mudanças, reflete aspectos do tradicionalismo. “Mesmo com as mudanças da família contemporânea, existem muitos elementos da chamada família tradicional. As que estão na política têm esse viés. As pessoas vêm do Interior e trazem essa cultura paternalista, clientelista”, aponta. Na opinião do cientista político, as lideranças brasileiras fazem da política uma carreira, e não uma prestação de contas à sociedade. “O que se percebe é que, na política profissional, tem gente que entra e nunca mais sai e alça cargos sempre mais elevados. Às vezes, quando não conseguem se eleger porque o clã está passando por alguma crise, aquelas lideranças ocupam cargos de secretários, por exemplo. No Brasil, os cargos de confiança são usados como barganha”, diz. Emancipação feminina O papel da mulher no tripé “política, família e poder” merece atenção especial. Embaladas pelo discurso da emancipação feminina, muitas delas encararam os palanques. Entretanto, por trás dessa igualdade de gênero, foram camuflados interesses patriarcais: esposas e filhas de caciques políticos foram lançadas candidatas, mas sempre à sombra de uma figura masculina para legitimá-las ao eleitorado. Em Caucaia, o ex-deputado federal José Gerardo Arruda conseguiu emplacar candidatura pelo PMDB do filho Gera Arruda, suplente na Câmara Federal; da filha Lívia Arruda, que foi deputada estadual na legislatura passada, e da esposa, Inês Arruda, atualmente suplente na Assembleia Legislativa. Todos utilizam o sobrenome de José Gerardo.

Sobre a participação feminina na política, a professora Carla Michelle, da Faculdade Integrada do Ceará, reforça que a maioria das candidatas é eleita a partir do histórico político de um homem. “Do ponto de vista da participação feminina no Nordeste, se essa mulher não sai dos movimentos sociais, sai ou do pai ou do marido. Eles acabam administrando e ela fica mais como figura ilustrativa”, analisa. A especialista também opina que a renovação parlamentar que existe não representa mudança política. “Quando olha para as pessoas, ou são da mesma família consanguínea ou da mesma família política”. E acrescenta: “é uma renovação só de nomes, mas não de projetos. É uma transmissão de cargos”. O cientista político Thiago Sampaio, da Universidade Federal do Pampa, esclarece que, apesar de a legislação limitar práticas de nepotismo, os políticos usam estratégias para burlar a lei. Para o especialista, os caciques políticos apoiam candidaturas de familiares porque conseguem transferir votos aos apadrinhados. “Ainda se mantém na política a transferência de capital político aos parentes”, diz. Questionado sobre a flexibilidade das famílias nas agremiações, Thiago Sampaio relata que a falta de identidade das legendas torna secundária a filiação dos clãs políticos. Dessa forma, o eleitorado não fica atento às movimentações dessas lideranças no troca-troca de siglas. “Isso se deve muito à fragilidade da identificação partidária no país. Se houvesse uma identificação forte, o eleitor perceberia essa distorção que existe”, esclarece. Para exemplificar alguns políticos que têm familiares entre os aliados, o deputado José Guimarães é irmão de José Genuíno, deputado federal por São Paulo. Ambos são do PT. O senador Eunício Oliveira (PMDB) é tio do peemedebista Danniel Oliveira, que é deputado estadual. O ex-secretário da Fazenda Mauro Filho (PROS), que assume vaga na Assembleia, é filho do deputado Mauro Benevides (PMDB). O deputado Manoel Duca, filiado ao Solidariedade, é irmão do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB). Já o líder do Governo na Assembleia Legislativa, José Sarto, é irmão do vereador Elpídio Nogueira. Ambos saíram do PSB e se filiaram ao PROS.

LORENA ALVES

Semana Acadêmica do Curso de Ciências Sociais – Ciência Política

 

A primeira Semana Acadêmica do Curso de Ciências Sociais – Ciência Política foi realizada entre os dias 10 e 13 de setembro de 2013. O evento foi coroado pelo êxito dos trabalhos apresentados por alunos do curso sob a orientação dos professores, Thiago, Hamilton, Daniel, Davide, Augusto, Adriana, Lisianne, Muriel e Evandro sob a orientação geral da coordenadora do curso de Ciências Sociais – Ciência Política, professora Angela Quintanilha Gomes, com o apoio da direção do campus São Borja através do professor Ronaldo Colvero.

Os acadêmicos do curso de Ciência Política desenvolveram intenso trabalho de pesquisa de campo e bibliográfica, além de reunirem dados de instituto de pesquisa de opinião como Ibope e Datafolha, além de institutos oficiais como o IBGE, para tentarem desvendar a movimentação dos grupos sociais que estiveram se manifestando no mês de junho por todo o país cobrando mais empenho das instituições oficiais, principalmente do poder legislativo e executivo. O trabalho foi desenvolvido num sistema de análise qualitativa e quantitativa para alcançar as propostas do eixo temático do semestre em questão.

Com os dados obtidos foi possível delinear algumas ações dos movimentos, mas a conclusão geral é que dados estatísticos mostraram que há pouca ligação entre o desempenho do governo da presidente Dilma Roussef com as manifestações de descontentamento da população. As manifestações, segundo avaliação dos acadêmicos, envolveram grupos genéricos e grupos formalmente organizados, mas serviram para demonstrar a visibilidade política da população frente ao momento atual da democracia brasileira e a falta de credibilidade por que passam as instituições do país.

Os acadêmicos tiveram a oportunidade de aliar o trabalho de pesquisa envolvendo metodologias apropriadas da Ciência Política e o exercício serviu de base para futuras investidas dos cientistas políticos que a Unipampa pretende entregar ao mercado. A semana conseguiu estimular um trabalho que conjuga pesquisa e prática com excelente nível de discussão entre os discentes.

O encerramento da semana acadêmica foi uma palestra do promotor do Ministério Público de São Borja, Doutor Frederico Lang , com o tema PEC 37, uma das questões levantadas pela população brasileira durante as manifestações de junho de 2013. O evento contou o prestígio do coordenador do Curso de Ciências Humanas, Edson Paniágua e apoio dos acadêmicos do Curso de Relações Públicas.

 

Texto: Hamilton Lima Souza