Primeiro encontro do Conselho Comunitário | Educação do Campo – Licenciatura

Primeiro encontro do Conselho Comunitário

O primeiro encontro do Conselho Comunitário do Curso de Educação do Campo ocorreu no dia 07 de abril de 2017.

Segue o registro:

  • Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ammEfXrrkLs
  • Memória:

As nove horas e trinta minutos do dia 07 de abril de 2017, se inicia a reunião de estruturação do conselho comunitário da LECAMPO, previsto no PPC do curso. Estavam presentes as seguintes instituições: MST, Associação de Remanescentes de Quilombo Ibicuí da Armada e Quilombo do Munhoz, Movimento Sindical de Trabalhadores Rurais – Fetraf Sul, Secretarias Municipais de Educação, Escolas do Campo de Livramento, Candiota, Hulha, Dom Pedrito e Bagé. Professora Maritza inicia o encontro saudando os presentes. O professor Vinícius realiza uma fala de abertura apresentando o histórico do cenário universitário no país nos últimos anos, e reafirma que tanto a UNIPAMPA como a UFFS são iniciativas importantes que reforçam o papel da universidade frente a sociedade. A fala continua abordando o histórico do curso da LECAMPO no campus, e explica um pouco sobre a estruturação do curso (Tempo Universidade e Tempo Comunidade). Vinícius explica sobre a reflexão que levou a iniciativa de estruturar o Conselho Comunitário – participação da comunidade na dinâmica do curso – argumentando que já existem outros exemplos de conselhos comunitários na universidade. São abordados aspectos da conjuntura atual, bem como dos desafios que são colocados para a educação no próximo período. Na sequência explicou-se como foi organizada a agenda do encontro, dedicando-se o primeiro momento à apresentação das estruturas universitárias que comportam o curso e, no segundo momento, à interação e participação efetiva das entidades por intermédio do debate. Questões centrais para o encontro: 1 – qual é o papel da universidade na comunidade / realidade das instituições presentes. 2 – Como maximizar uma rede de contatos/comunicação entre as instituições? 3 – Qual o papel do curso frente a realidade dessas comunidades? Foi proposta uma rodada de apresentação entre os presentes. Professor Vinícius convida o professor Thiago Beuron – diretor do campus Dom Pedrito – para realizar uma fala de apresentação. Thiago inicia sua fala saudando os presentes e abordando aspectos da conjuntura da educação no Brasil. A fala segue com um breve histórico da criação e evolução dos cursos de graduação no campus Dom Pedrito. Thiago discute a questão da abertura de outras possibilidades estruturais e pedagógicas para o funcionamento de cursos, e que a instituição está empenhada para atender o curso da LECAMPO, bem como os demais. Posteriormente, o diretor abordou a questão de que é importante essa participação da comunidade na gestão institucional e que seu gabinete está sempre aberto para atender as necessidades. O pró-reitor Adjunto de Extensão e Cultura Rafael Maurer inicia sua fala saudando os presentes e abordando a necessidade de que o conhecimento produzido dentro da universidade precisa ser disseminado na sociedade, mas não na forma de divulgação apenas. Abordou sobre o projeto de arborização urbana realizado em Bagé, assim como de sua extensão em Dom Pedrito. Além disso, Rafael informou a respeito dos editais para promoção da extensão. A fala continua abordando aspectos das iniciativas de apoio às ações de extensão e cultura, tais como editais de financiamento de projetos. Professora Alice Alves – Pró Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários – inicia sua fala argumentando que a questão central que subsidia o trabalho da pró-reitoria não é apenas a questão do acesso do estudante à universidade, mas também a permanência do aluno na instituição. Dessa forma, há um apoio financeiro do estudante – uma vez que muitos estudantes da UNIPAMPA trabalham concomitantemente ao curso superior. As formas de apoio aos estudantes são: i) os subsídios de alimentação (RU); ii) apoio financeiro parcial. A forma de acesso a esse auxílio é via edital. Alice também aborda aspectos de sua própria trajetória como professora de escola do campo e afirma que a iniciativa do Conselho Comunitário é uma importante contribuição, tanto para a instituição quanto para a sociedade. Além disso, Alice informa que o auxílio permanência está garantido pela PRAEC. Em seguida, a professora Maristela Sawitski (Pró-Reitoria de Graduação) inicia sua fala saudando os presentes e abordando o aspecto do projeto político da UNIPAMPA (missão institucional e desenvolvimento da região). A Unipampa existe hoje em função de uma política nacional de desenvolvimento da educação superior e da região onde ela foi inserida. O processo de avaliação institucional considera como a instituição está cumprindo essa missão. Um dos dez itens utilizados para esse processo de avaliação é justamente o processo de inserção social da universidade. Maristela aborda a questão de que há uma tendência de fechamento da universidade em si mesma, que prejudica o cumprimento da missão da instituição. Pergunta central realizada pela professora Maristela: Como esse campus está inserido na realidade local? Utilizou para isso um exemplo do Tempo Comunidade da LECAMPO, abordando a questão dos conhecimentos científicos que existem no processo de produção dos mais variados produtos da agricultura familiar. Em seguida, no encerramento de sua fala, reafirma que não é apenas a universidade que detém o saber, mas também as comunidades tradicionais, movimentos sociais e etc. Afirma ainda que a PROGRAD está muito interessada na aproximação com as comunidades quilombolas da região. Ratifica que a Pró-reitoria é incansável na busca por poder atender a comunidade acadêmica da melhor forma possível. Termina a fala agradecendo pelo convite e que se sente muito bem em participar desses espaços. Vinicius encerra a primeira parte da manhã, agradecendo a participação das três pró-reitorias no evento e de como é importante sua contribuição com a universidade e com o curso. O segundo espaço da manhã inicia com uma explanação sobre a função e dinâmica de funcionamento do curso da LECAMPO. Vinícius apresenta os objetivos do curso: “formar educadores para atuação na Educação do Campo nas áreas de Química, Física e Biologia”. Mas a finalidade é além da questão da sala de aula, mas também com a perspectiva de formulação de estratégias pedagógicas, gestão e organização pedagógica. Vinícius explica que a perspectiva do curso ultrapassa a formação nas ciências da natureza, mas que a criação do curso esteve sempre vinculada à dinâmica dos movimentos sociais e que há um compromisso histórico com essas organizações do campo. Existem 42 cursos de Educação do Campo no Brasil, nem todos com o mesmo grau de articulação com a comunidade. Questões como “o campo com gente” e “aspectos culturais e ambientais” são centrais para o curso. São denunciadas questões como: i) contaminação do Rio Santa Maria com agrotóxicos; ii) despejo de agrotóxicos sobre escolas do campo e comunidades. Vinícius explica a estrutura do curso e a finalidade de cada uma de suas partes, bem como a articulação entre essas: Eixo orientador (base do curso = Educação do Campo), Eixo articulador (formação para docência; formação para pesquisa; formação política; formação para gestão), Eixo temático (identidades e processos identitários; contexto socioeconômico: sociopolítico e socioeducacional; Território e territorialidade; O trabalho como princípio educativo; A Escola como espaço emancipatório; Gestão de práticas sustentáveis no/do Campo; Inclusão, acessibilidade e tecnologias; Diversidade de saberes e cuidado com a saúde).  Nessa etapa foram consultados alunos do curso, presentes no encontro, sobre a finalidade e funcionamento dos eixos temáticos do curso. Vinícius explica em detalhes cada eixo temático, a cronologia dos mesmos e sua articulação. Como trabalhar o conteúdo de cada componente dentro do eixo temático? – esse é um dos grandes desafios do curso. Em seguida, o professor Vinícius explica sobre o funcionamento do TU e TC do curso e afirma que, para além da questão do regime de alternância, essa divisão é uma necessidade do curso: atender a demanda dos estudantes do campo que, se o regime do curso fosse convencional, não poderia contemplar a inclusão dessas pessoas. Tendo em vista, por exemplo, a acomodação do Tempo Escola justamente no período em que essas escolas estão em férias (janeiro/fevereiro e julho) para não comprometer a dinâmica de trabalho do público-alvo deste curso. Em seguida, são abordados aspectos peculiares do processo de seleção para ingresso ao curso, tais como a  necessidade de vinculação com o campo. Vinícius comenta que em alguns dias será lançado o edital para seleção de ingressos em 2017 – segundo semestre. O professor informa que, no curso da LECAMPO, todas as turmas têm um nome, que é escolhido pela própria turma e que está vinculado a sua identidade. Nesse momento foi feita uma sugestão/consideração da Prof. Denise para que o curso não dê orientação aos estudantes a fim de que escolham nomes referentes a pessoas vivas. Isso deriva do fato de que Roseli Caldart teria ficado bastante constrangida quando soube que seu nome havia sido escolhido pela turma Girassol. Vinícius explicou que no caso da turma Mônica Molina houve a mesma questão, mas após uma conversa com Mônica a situação foi suavizada. Em seguida foram apresentadas as diferentes regionalizações do curso e fotos do TC. Foi informado a respeito da preocupação com o fechamento das escolas do campo e da formação da articulação estadual em defesa da educação do campo. Foi feito o relato do movimento que foi feito para evitar o fechamento de escola do campo, envolvendo a ocupação da escola pelo movimento e embates com a polícia. São feitos vários relatos sobre o fechamento das escolas, o movimento de enfrentamento para evitar o fechamento e o papel da mídia local e regional na criminalização das ações do movimento. Foi dada uma informação que para haver o fechamento de uma escola estadual há necessidade de se passar pelo conselho estadual de educação, e que o que está acontecendo não contempla esse caminho (o processo está sendo “atravessado” e acelerado pelo governo). O espaço se encerra com o professor Vinícius propondo que no espaço da tarde as categorias se reúnam e discutam algumas questões em particular e depois disso que seja realizado um debate coletivo. O professor Guilherme propõe que sejam misturados os grupos, para que as categorias possam contribuir no debate, umas com as outras, desde o início. O espaço da tarde foi iniciado por volta das quatorze horas, objetivando-se discutir questões centrais que envolvem a relação comunidade com o curso. Três temas foram escolhidos para discussão: qual a importância da universidade para a comunidade? Qual a importância do curso para a comunidade ? O que a comunidade (entidades e instituições) demanda do curso? Os participantes foram divididos em 4 grupos, sendo estabelecido um tempo de aproximadamente 30 a 40 minutos para essa etapa do debate e, posteriormente, passando à apresentação para o coletivo por grupo, conforme segue. No grupo 1 – o professor Guilherme fez uma sugestão para que, em um primeiro momento, as entidades que não pertencem a universidade possam ter um espaço maior para a discussão. Os participantes do grupo iniciam se apresentando mais detalhadamente. (Rui – FETAG – pecuarista familiar; Rafael – UNIPAMPA – compromisso com o projeto político da UNIPAMPA para com o desenvolvimento regional (questões: o que é uma universidade de excelência?); Neusa – Escola do campo de São Sebastião – (questões centrais: compromisso do professor com o campo e com o estudante do campo, evasão das escolas do campo em função de uma orientação errante da formação das escolas do campo, recebem estagiários da LECAMPO); Fernanda – LECAMPO – importante reafirmar essa interação com os Movimentos Sociais, precarização das escolas e ensino do campo e da cidade também); Lessi – comunidade Quilombola de Santana do Livramento. Não tem origem no movimento quilombola, mas assumiu a causa. Sempre teve definição pela luta da comunidade pelo território, reconhecimento da comunidade, acesso a água e etc (questão central: como a universidade poderá ajudar a comunidade? Ajuda com o reconhecimento já é uma grande ajuda); Guilherme – UNIPAMPA – fala sobre o histórico de sua trajetória na universidade e seu compromisso com o projeto político comprometido com os movimentos sociais (questões centrais: “dar a voz”). Tiago Santtilli do MST – Bagé, Lecampo – lingüística 2007, doutorado na UFRGS em lingüística/linguagem – universidade como espaço heterogêneo – desenvolvimento na perspectiva humana x formação de professores, interesse do movimento no curso; Daniel: trajetória familiar e estudantil, trabalho com quilombolas, solo e suas relações com a natureza, programa solo na escola – UNIPAMPA. Se dá continuidade à discussão pelas demandas: transporte, estrutura escolar, pais para não verem seus filhos reprovados mandam os filhos pra cidade, atual modelo de ensino é igual pra todo mundo, tudo que é bom está na cidade, dificuldades com telefone, nota fiscal eletrônica. São discutidas questões quanto ao esvaziamento do campo e justificativa da educação do campo. Em DP, mesmo com 90 % da população morando na cidade, mais de 4000 pessoas moram no campo. Guilherme pontua a debilidade de se usar apenas o percentual como referência. Lessi aborda a questão da estrutura de transporte da comunidade e o que fazer para esse jovem ficar no campo. Rafael pede o contato de Lessi e informa que a finalidade do contato é porque a UNIPAMPA está submetendo uma proposta para trabalhar com “as minorias” (mulheres negras, indígenas, vulneráveis) – “gastronomia do pampa” e “gastronomias tradicionais do pampa”. Tiago: questão dos acessos – projetos robustos ajudam muito, mas ações menores também são importantes (passar um filme em diferentes localidades, por exemplo). Acesso a cultura é fundamental. Além disso, a questão central do trabalho – além da questão da terra. Rui: a mulher e a questão do trabalho assalariado. Lessi: na comunidade ainda não há um grupo de mulheres e sim de homens e de jovens. Guilherme informa a respeito do evento de mulheres do dia 08 de abril (mulheres e direitos sociais e previdência). O espaço tem continuidade com a apresentação dos acúmulos de cada grupo. O grupo 1 inicia abordando os aspectos como desvalorização do aluno do campo, esvaziamento do campo, dificuldade ao acesso dos meios de comunicação (internet, telefone e etc), dificuldade com transporte, inserção das pessoas do campo nas políticas públicas, falta de professores formados para as escolas do campo, escolas do campo normalmente vão até o quinto ano – raras são as escolas que têm sequência de séries até o nono ano ou ao ensino médio. Conceito de excelência de universidade – que ações poderiam ser desenvolvidas para desenvolver a região. Grupo 2: Questões similares ao 1. Escola publica historicamente foi negada a vários setores da classe trabalhadora. Entrada dos “excluídos” é muito recente na universidade. A formação dos professores universitários também precisa ser pensada, não apenas para aqueles que vão atuar nas escolas do campo. Grupo discutiu já um pouco desse papel do CC, ao experimentar a realidade podem ajudar a trabalhar isso no curso, legitimando esses pontos. Formação de gestores de escolas – conversa com a secretária da educação de DP: “se pode mexer nos editais de concurso, já que existe um curso de LECAMPO na região. Dessa forma, poderia ser dada uma educação mais compatível com a realidade do campo”. Conselho como forma de diálogo e atualização da realidade. Demanda: evitar a separação da teoria e da prática, para que não seja a teoria apenas o aspecto forte da formação dos professores. Escola do campo deve pertencer a quem pertence ao campo, a quem se identifica com o campo. Grupo 3: função da universidade (UNIPAMPA fez e está fazendo uma grande diferença na região da campanha), proposta diferenciada de universidade, curso da LECAMPO tem uma estrutura que faz uma enorme diferença, estagiárias da lecampo chegam na escola querendo avaliar o PPP, relatos de casos: alunos do movimento que vinham de acampamentos: dificuldades com logística, saúde (piolho) e etc – professores comprometidos com essa realidade. Jorge Omar relata a questão do apoio da UNIPAMPA para a construção da feira e para consolidação de agroindústrias familiares. Além disso, Jorge relata sobre a realização da audiência púbica estadual dos agrotóxicos com a contribuição de professores da LECAMPO. Informa sobre os dados da EMBRAPA que confirmam a contaminação das águas do Rio Santa Maria e sobre a conjectura de que mortes em dom Pedrito estão associadas aos químicos utilizados na produção convencional. Jorge critica a falta de compromisso de outros professores de outros cursos com as questões do campo. Jorge elogia a iniciativa do CC e que a Lecampo deve servir de referência para a universidade. Profa. Andréia: “nas escolas do campo o contexto se sobrepõe ao conteúdo” – relata problemas estruturais, calendário e etc. E isso demanda educadores que tenham essa capacidade de articular o conteúdo com o contexto. O grupo também afirma: o curso é bom, mas precisamos averiguar a absorção do egresso que está sendo formado, a estratégia seria articular junto as órgãos  oficiais e sindicatos (estrutura da profissão e etc). Grupo 4: modelo de agricultura como um dos debates centrais (campo com gente ou sem gente), problemas ambientais ocasionados pelo modelo convencional de agricultura, formação de iniciativas de auto-gestão dos trabalhadores, universidade servindo como forma de dar visibilidade aos povos do campo que ainda resistem. Importância do sentimento de pertença, sobre o papel do curso: importante tanto para os professores como para os agricultores (“mesmo quem não está na escola têm tirado grandes lições pra sua vida no campo”), jovens que vem do campo e são recepcionados pelo curso (assessoria), esse trabalho desenvolvido pelo curso servindo como forma de disputa/inspiração para os outros cursos da UNIPAMPA; universidade como forma de questionamento da realidade; ausência do endereço do campo servindo para apagar o “campo”. Propostas do grupo: reaproximação da escola com sua comunidade – estagiários fortalecendo esse processo; fortalecer o vínculo com os MS e sindicatos (questionando o papel dos sindicatos dos trabalhadores – descaracterização dos sindicatos); aproximação do curso com as secretarias de educação – não se pode perder estudantes; palestras, encontros – como forma de realização de diálogos e pelo grau de reconhecimento com a presença de professores da UNIPAMPA, LECAMPO como forma de levar as ciências para as escolas de campo – propiciar o entendimento das categorias científicas; papel com relação à produção de alimentos saudáveis (LECAMPO servindo como forma de dialogar a alimentação). Algumas reflexões do grupo: sindicato também tem um papel de reflexão e debate sobre a sociedade, não apenas de defesa da categoria específica; Amilton Camargo, do Quilombo dos Munhoz: agradece, ao final, a universidade pela realização do evento, pelas reflexões e pela força que a universidade pode propiciar a luta dos povos do campo. Vinícius: necessidade de configuração de uma rede de articulação para sustentar esses desafios (específicos e conjuntos). Guilherme faz uma explanação sobre a articulação estadual em defesa da educação do campo – criada em Santa Maria com representação de vários segmentos sociais, realização do fórum regional da educação do campo em DP. Guilherme aborda que essa iniciativa do CC é parte dessa articulação de defesa da educação do campo e pede licença para inserir os emails de todos os presentes na lista da articulação. Essa articulação tem finalidade de comunicação e desenvolvimento de táticas para defender as escolas do campo, dentro dessa perspectiva. Guilherme entrega aos presentes uma cópia da carta final do SIFEDOC. Vinícius: “se está tendo problemas em uma escola do campo, chamem a rede para ajudar”. Guilherme: “sugestão de uma agenda e temáticas que são demandas do movimento da educação do campo”. Vinícius explica que, em princípio, a idéia era a de sair desse dia com um conselho pré-formado, bem como um princípio de regimento. Entretanto, o ponto de partida deve ser a discussão desse dia e não o que foi pré-estruturado. Foi acordado que haverá um encontro do conselho a cada 6 meses. Cintia faz uma fala em nome da seção sindical de DP, aprovando a iniciativa e que há uma necessidade de realização de vários outros espaços para discutir essas questões e outras. Representante quilombola: o conselho poderia servir como um auxílio em casos de necessidades?(exemplos de São Gabriel e Lavras do Sul). Sim, a idéia é que tanto o CC como a rede de defesa, sirvam para ampliar a força de defesa da educação do campo em situações locais emergenciais. Vinícius aborda a questão da possível estrutura de conselheiros por categorias (movimentos sociais, entidades organizacionais, secretarias e etc): “a idéia é engrossar um pouco mais o caldo e não fechar essa estrutura agora”. Encaminhamentos: sistematizar o espaço (vídeo e relato), articular essa rede, novo encontro em setembro – definir as questões que emanaram da discussão do encontro e formalizar a estrutura do CC por intermédio do seu regimento, que já constitui a demanda para opróximo encontro. Professora Maritza agradece a participação de todos, chamando a atenção da importância da participação de todos no evento, bem como das reflexões, compromissos e propostas realizados no mesmo. O evento se encerra com um convite aos participantes para um breve lanche.

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