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Novo Centro de Pesquisa e Inovação no Brasil

Pesquisa aeronáutica

A empresa sueca Saab inaugura no dia 18 de maio o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CIBS), em São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo. A Saab é uma das empresas que disputa o contrato de fornecimento dos 36 caças supersônicos para renovação da frota da Força Aérea Brasileira, além da Boeing e da Dassault.

Para se diferenciar da Boeing, que ofereceu o caça F-18, e da Dassault e seu caça Rafale, a empresa sueca anunciou no ano passado a intenção de instalar um centro de pesquisa e desenvolvimento no País. Contudo, a proposta sueca prevê a participação do Brasil no desenvolvimento do caça e transferência de tecnologia. A Saab planeja investir R$ 50 milhões no CIBS em cinco anos no Brasil.

São parceiros do projeto a UFABC, a  FEI, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Escola Politécnica da USP (Poli); as empresas Volvo, Vale, Embraer, além da própria Saab; e as agências Vinnova e ABDI.

Veja mais em: CIBS – centro de pesquisa aeronáutica (link)

Navio de propulsão híbrida traz peças para parque eólico

O navio E-Ship 1 atracou novamente, no início da manhã de 17/03/2011, no Porto do Rio Grande. O primeiro cargueiro do mundo movido a propulsão híbrida, a base de energia eólica (40%), está descarregando 97 peças com um total de mil toneladas. Estas peças serão utilizadas para o Parque Eólico de Palmares do Sul. Entre elas, estão 8 pás de aerogeradores com 40 metros de comprimento cada.

A operação deve durar 24 horas. A última parada do navio alemão foi em Natal, no Rio Grande do Norte. De Rio Grande, o E-ship 1 deve partir para Santos. Esta é a segunda viagem do navio ao Brasil. O primeiro descarregamento com 2.390 toneladas ocorreu em 21 de janeiro deste ano.

O primeiro navio de carga do Mundo movido parcialmente a energia eólica esteve recentemente no Porto de Leixões, na sua estreia em Portugal.
As quatro torres cilíndricas de 27 metros de altura por quatro metros de diâmetro que emergem do convés são «rotores eólicos capazes de recolher a energia do vento para auxiliar a propulsão a diesel do navio, sem interferir com as operações de carga e descarga, ao contrário dos mastros e velas». Estas torres cilíndricas utilizam o efeito magnus para gerar empuxo e auxiliar na propulsão do navio.
Os rotores permitem reduzir as emissões de dióxido de carbono e de consumo de combustível fóssil «em cerca de 30 a 40 por cento do que habitualmente registram os navios de igual porte».
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Aviões projetados para usar aeroportos menores

Uma mudança não muito radical no projeto dos aviões pode permitir que eles decolem em ângulos mais acentuados e utilizando pistas mais curtas.

Além disso, a alteração proposta por engenheiros do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, reduz o ruído que chega ao solo, gerado pelas turbinas, minimizando o impacto ambiental dos aeroportos urbanos.

Aviões Cestol

Permitir que os jatos comerciais decolem e pousem em distâncias cada vez mais curtas é uma meta permanente dos projetistas de aeronaves, e várias abordagens estão em desenvolvimento.

Esse esforço acabou criando uma categoria de aviões, chamada CESTOL (short take-off and landing – aeronaves de aterragem e decolagem a curta distância). Continue lendo

7ª Maratona da Eficiência Energética (edição 2010)

Foi realizada de 22 a 24 de julho, no Kartódromo de Interlagos, a 7ª Maratona Universitária da Eficiência Energética, uma competição muito diferente das tradicionais, onde o que importa é o menor consumo e o uso de soluções ecologicamente corretas na construção dos carros. Com 35 equipes, o evento reuniu professores e estudantes de 17 universidades de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os cursos são os mais variados, desde design e matemática até tecnologia mecânica e muitas especialidades de engenharia. A equipe vencedora de 2010 na categoria gasolina foi a UFSM, com a marca de 284,248 km/l. Na categoria etanol venceu a equipe da Anhembi-Morumbi com a marca de 140,047 km/l. Na categoria de carro elétrico o carro do Instituto Mauá de Tecnologia conseguiu rodar 14,578 km, ou 18 voltas do kartódromo, com a carga de 4Ah da bateria, praticamente o dobro do segundo colocado. Os resultados foram inferiores aos obtidos na 6ª Maratona (2009) devido a mudanças nas regras para a edição de 2010. Continue lendo